O juiz-auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Carlos Magno Rocha da Silva, mediou, na terça-feira (12/11), reunião com representantes do Ministério Público (MP-GO), Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO) e Policia Militar para discutir soluções para aumentar a eficácia das medidas a serem aplicadas aos torcedores que se envolvem em confusão no Serra Dourada.
Segundo o magistrado, é fundamental a sintonia dos órgãos envolvidos, como Poder Judiciário, Polícia Civil e Militar, MP e os administradores do estádio. “Isso é necessário para que as medidas aplicadas pelo juiz ao torcedor sejam cumpridas de forma imediata e rápida”, destacou. Para ele, a união desses segmentos ajudará a inibir os crimes praticados dentro do Serra Dourada durante os jogos.
De acordo com Carlos Magno, quando o Poder Judiciário aplica uma medida penal e o torcedor não cumpre, aumenta a sensação de impunidade e ele vai continuar aprontando. “Queremos que o juiz de plantão trabalhe em sintonia com o juiz da execução para que não haja impunidade. A ideia é aprimorar cada vez mais essas ações para chegarmos em medidas eficazes”, ressaltou.
Segundo ele, com relação aos últimos jogos, a presença da polícia, dos juízes e do MP no local foram positivas. Carlos Magno explicou que as sentenças aplicadas nas últimas partidas tiveram efeito pedagógico, mostrando que os atos de vandalismo e as brigas de torcidas não passarão mais impunes.
O Presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB-GO, Adabalberto Grecco, acredita que a longo prazo os estádios serão lugares sem confusão, mas para isso é preciso que todos trabalhem unidos. “Estamos cobrando também da administração estadual para que seja finalizada logo a construção de salas específicas com acesso à internet e estrutura favorável para a retenção e sentenciamento dos infratores”, pontuou.
Adalberto disse ainda que não há falta de empenho e por isso acredita no resultado positivo. “Queremos o melhor para os torcedores e vamos aprimorando cada vez mais. O Poder Judiciário de Goiás não se esquivou em nenhum momento, muito pelo contrário, abraçou a causa. Esse apoio é imprescindível”, enfatizou.
Também participaram do encontro, o juiz Osvaldo Rezende Silva; as promotoras de justiça Alessandra Aparecida de Melo Silva e Andréia de Brito Rodrigo e o diretor da Divisao de Apoio ao Interior, Paulo de Castro. (Fonte: Centro de Comunicação Social do TJGO)
