OAB-GO e TJGO decretam luto e Abracrim-GO divulga nota de pesar pela morte de advogados assassinados ontem

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Marília Costa e Silva

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) decretou ontem luto de três dias pela memória dos advogados Marcus Aprigio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, assassinados na tarde de quarta-feira (29), dentro do próprio escritório, no Setor Aeroporto, em Goiânia. A Associação dos Advogados Criminalistas do Brasil de Goiás (Abracrim-GO) também divulgou nota de pesar pela morte dos dois profissionais. Ontem, o Rota Jurídica chegou a mencionar em duas notícias que eles eram criminalistas, mas apesar de o escritório em que trabalhavam ter um profissional que atua na área, os dois eram civilistas.

“A OAB-GO, em todas as suas subseções e órgãos, guardará luto oficial de três dias em homenagem à memória dos advogados, considerando a defesa da vida e dos direitos dos advogados, o dever desta Casa de resguardar a memória de seus inscritos e a consternação causada pelo brutal ato de violência em pleno exercício da atividade profissional”, afirmou.

Na nota da Abracrim-GO, assinada pela presidente em exercício Sheyner Ásfora e pelo presidente Alex Neder, a entidade cobra a apuração rápida do caso que, segundo a instituição, vem se somar a outros em que advogados são mortos muitas vezes, em razão do seu exercício profissional “face a intolerância reinante na mente de pessoas ignorantes que não respeitam a vida humana. A violência praticada contra os colegas, e contra toda a advocacia brasileira é um atentado ao Estado Democrático de Direito”.

Além das entidades de classe, o Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes, decretou ontem luto oficial no TJGO pela morte dos advogados. Marcus Aprigio Chaves era filho do desembargador e ex-presidente do TJGO, Leobino Valente Chaves. Em virtude do luto, não haverá atividades hoje no segundo grau de jurisdição do Judiciário goiano. Por meio do Decreto Judiciário 1.954/20, o presidente expressou “a profunda consternação no meio judiciário goiano pelo falecimento dos advogados, que, ao longo de suas carreiras, prestaram relevantes serviços à justiça goiana”.