Instituto Carlos André faz imersão em Assessoria Jurídica de Alta Performance para advogados, inclusive usando IA

Carlos André e a turma de advogados que participou do curso de imersão
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Um encontro, marcado por ensino às novas tecnologias, foi promovido pelo Instituto Carlos André no dia 19 de maio a um grupo com mais de 40 advogados. Isso foi possível por meio do curso de Assessoria Jurídica de Alta Performance que ajuda, por exemplo, advogados a fazerem petições com uso de Inteligência Artificial.

O professor e advogado Carlos André explica que o advogado do século XXI não pode, em hipótese alguma, deixar de utilizar a IA, mas antes é preciso dominar a língua portuguesa. Já a administradora do Instituto Carlos André, Marina Nunes, reforça que as inteligências artificiais são extremamente importantes para a gestão dos escritórios.

A utilização da IA está abrindo novos horizontes para a prática jurídica, tornando processos complexos mais otimizados e acessíveis. Um dos aspectos é a maior eficiência na pesquisa jurídica. A pesquisa de precedentes legais é uma pedra fundamental no trabalho de um advogado.

O professor diz que para trabalhar bem com a IA é preciso saber como comandar as ordens à tecnologia. Outro detalhe importante é estar preparado para analisar o resultado do trabalho da Inteligência Artificial, pois pode ter equívoco. Ele explica que o escritório que conseguir usar bem a ferramenta pode ter economia, principalmente de material humano, pois o advogado pode se concentrar em outras tarefas.

Plataformas de IA podem vasculhar vastas bases de dados legais em questão de segundos, fornecendo informações relevantes e economizando um tempo valioso. Por exemplo, sistemas de IA conseguem analisar documentos jurídicos, veredictos anteriores e estatísticas, antevendo desfechos de casos e proporcionando insights valiosos aos magistrados.

Quem participou gostou da experiência. O presidente da OAB Catalão, Thadeu Aguiar, destacou que foi muito proveitoso o sábado para poder se inteirar do português, gramática e também com as inovações da inteligência artificial. O jurista Vitor Hugo disse que o curso foi estratégico para que ele pudesse mudar a forma como enxerga a advocacia. Já o advogado André Abrão ressaltou que acredita muito no método aplicado pelo professor Carlos André.

O objetivo do curso também é trabalhar a gestão das peças jurídicas, de acordo com a nova linguagem simples. O excesso de “juridiquês” dificulta a compreensão de decisões judiciais que afetam a população em geral. Não é incomum acessar um parecer e ter de recorrer ao dicionário físico ou digital para entender o que ela quis dizer.

Em Goiás, a política pela Linguagem Simples no judiciário já vem sendo implementada desde 2022 e já apresentou avanços significativos em 2023. Carlos André teve papel importante nesta mudança e explica que a linguagem simples apresenta bons resultados a quem usa e a quem recebe a mensagem. Além da transformação da linguagem, o curso proporciona também aprendizagem sobre a correção gramatical, clareza textual, direito visual e uso da IA.