Marlene Nunes Freitas Bueno, titular da 87ª Promotoria de Justiça, enviou recomendação ao secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Durval Ferreira Fonseca Pedroso, para que este determine a realização de estudo técnico sobre a atual situação dos casos de Covid-19. Isso, segundo ela, para que seja avaliada a necessidade ou não de se obrigar o uso de máscara de proteção facial pela população goianiense em situações de maior risco de contaminação pelo coronovírus.
Ela justifica a medida alegando que chegou ao conhecimento do Ministério Público que o número de casos positivos para Covid-19 vem se elevando no Município de Goiânia e no Estado de Goiás e que, no momento, não há elementos que apontem para uma estabilidade na contaminação.
A representante do MP cita, no documento, que o percentual de casos de Covid-19, segundo faixa etária, no Estado, no mês de novembro, avolumou-se, notadamente os quantitativos referentes aos idosos e às pessoas na faixa etária de 20 a 59 anos. “Vê-se, ainda, que o percentual de internação para pessoas acima de 60 anos é bastante expressivo neste mês de novembro comparado ao acumulado no ano de 2022”, assevera.
Ademais, diz, observa-se que o número de solicitações de internação Covd-19 neste mês de novembro é consideravelmente elevado na comparação com o mês de outubro de 2022.
Onde usar
A promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno cita que se após o estudo e se este comprovar a necessidade da volta do uso de máscaras, estas devem ser usadas em locais fechados, mal ventilados, e/ou com aglomeração frequente. Como transporte público, igrejas, supermercados, lojas de conveniências, agências bancárias, repartições públicas, lotéricas e instituições de ensino.
E em locais aberto quando houver aglomerações: pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados, ruas que funcionam como corredores comerciais. E outros lugares com características semelhantes, festividades religiosas, culturais, políticas em estabelecimentos de assistência à saúde, a exemplo de unidades básicas de saúde, clínicas, laboratórios, hospitais públicos e privados.
Leia aqui a recomendação.