CNMP lança questionário para construção de política de saúde mental no Ministério Público

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Dando seguimento ao projeto “Bem-Viver – Saúde Mental no Ministério Público”, a Comissão da Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público (CES/CNMP) lançou, na sexta-feira (09/07), uma pesquisa para fixação das balizas da futura política nacional de atenção continuada à saúde mental dos integrantes do MP. O questionário, elaborado por corpo técnico de especialistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), pode ser respondido por membros e servidores de todo o MP brasileiro até o dia 23 de julho.

Segundo a conselheira Sandra Krieger, presidente da CES, “o Projeto Bem-Viver entra em sua etapa mais sensível, em que é decisiva a participação de membros e servidores de todo o país: a pesquisa de saúde mental. Somente com uma ampla adesão dos integrantes do Ministério Público, respondendo ao questionário, poderemos definir com precisão os contornos da política nacional de atenção continuada à saúde mental. A construção dessa política não é do CNMP ou da Comissão da Saúde, mas de todas as pessoas que fazem o Ministério Público brasileiro, seus membros e servidores. Por isso, convido-os a acessar o hotsite e participar da pesquisa”.

A ferramenta escolhida para a aplicação da pesquisa garante o anonimato dos respondentes. O tempo previsto para a resposta integral ao questionário é de 10 a 20 minutos.

Riscos psicossociais  

A professora doutora, Janine Kieling Monteiro, da Unisinos, participou da equipe que desenvolveu o questionário. Segundo ela, as respostas viabilizarão a identificação dos principais riscos psicossociais no trabalho e as alterações na saúde mental de membros e servidores em tempos de pandemia.

“Ditos riscos psicossociais compreendem as interações entre características referentes ao trabalho (relações interpessoais, conteúdo, natureza, ritmo, ambiente e condições de trabalho) e a quem trabalha (suas características, competências e necessidades). As consequências na saúde resultam dessa influência mútua. Os dados subsidiarão intervenções baseadas em evidências”, explica.

Acesse aqui o hotsite Bem Viver. 

Acesse aqui a pesquisa.