Um dos maiores escritórios de Goiás recebe assessoria jurídica de alta performance

Carlos André durante curso na Jacó Coelho nesta quinta-feira
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A Assessoria jurídica de alta performance tem sido usada em vários escritórios de advocacia em Goiás para otimizar peças jurídicas. Na terça-feira (21), um dos maiores escritórios de advocacia jurídica, a Jacó Advogados, iniciou o curso, que prosseguiu ontem (21). Ele é oferecido pelo Instituto Carlos André. Apesar de ser conhecido pelos cursos de Língua Portuguesa, ele também oferece essa preparação para escritórios e empresas.

O objetivo é trabalhar a gestão das peças jurídicas, de acordo com a nova linguagem simples. O excesso de “juridiquês” dificulta a compreensão de decisões judiciais que afetam a população em geral. O curso dura de um dia até seis meses.

A diretora jurídica da Jacó Advogados, Lucimer Coelho, disse que o advogado precisa ter clareza e coesão na hora de transmitir exatamente a verdade dos fatos e os fundamentos jurídicos e levar o entendimento do caso concreto. Ela destaca que a melhor forma de fazer isso é trazer a simplicidade nas falas.

Em Goiás, a política pela Linguagem Simples no judiciário já vem sendo implementada desde 2022 e já apresentou avanços significativos no ano passado. O advogado e professor de Língua Portuguesa Carlos André teve papel importante nesta mudança e explica que a linguagem simples apresenta bons resultados a quem usa e a quem recebe a mensagem.

Além de trabalhar esse aspecto, Carlos André explica que as assessorias jurídicas de alta performance contam com atuação sobre a correção gramatical, clareza textual, direito visual e uso da Inteligência Artificial (IA). A utilização da IA está abrindo novos horizontes para a prática jurídica, tornando processos complexos mais otimizados e acessíveis. Um dos aspectos é a maior eficiência na pesquisa jurídica. A pesquisa de precedentes legais é uma pedra fundamental no trabalho de um advogado.

O professor diz que para trabalhar bem com a IA é preciso saber como comandar as ordens à tecnologia. Outro detalhe importante é estar preparado para analisar o resultado do trabalho da Inteligência Artificial, pois pode ter equívoco. Ele explica que o escritório que conseguir usar bem a ferramenta pode ter economia, principalmente de material humano, pois o advogado pode se concentrar em outras tarefas.

Mais sobre Carlos André

Carlos André é professor e fundador do Instituto Carlos André, centro de excelência em língua portuguesa e redação, conselheiro decano da OAB e Vice-presidente da Escola Superior de Advocacia. Ele é graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2006), foi representante da OAB Nacional no Senado da República no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e autor dos livros “A nova ortografia da língua portuguesa” e “Na ponta da língua”, ambos pela editora Kelps.