Promotor de Justiça causa polêmica ao chamar jovem morto pelo pai de “vagabundo”

Post de promotor sobre jovem morto pelo pai causou polêmica
Post de promotor de Sorocaba sobre jovem morto pelo pai causou polêmica

O promotor de Justiça e professor da Faculdade de Direito de Sorocaba Jorge Alberto de Oliveira Marum voltou a causar polêmica nas redes sociais depois de chamar um jovem morto pelo pai em Goiânia de “vagabundo”. Guilherme da Silva Neto, de 20 anos, foi assassinado na terça-feira (15) pelo pai, que discordava do apoio a ocupações em escolas.

Marum compartilhou uma notícia sobre o caso no Facebook e acrescentou o seguinte comentário: “Não precisava tanto. Era só cortar a mesada do vagabundo e chorar no banho”. Mas, após a repercussão negativa da caso,  a postagem foi apagada e o promotor pediu “desculpas aos ofendidos”.

Ao portal G1, nesta quinta-feira (17), o promotor afirmou que apagou a postagem por achar que teria ficado “ofensivo para a família” da vítima. “Nesse caso foi impróprio, porque é um drama que escrevi sem saber as circunstâncias do caso. Foi um comentário de momento, sem reflexão, em uma página pessoal em que acabamos escrevendo por impulso. Tenho um cargo público, mas sou um cidadão como qualquer outro com liberdade de expressão e opinião”, diz.

Outra polêmica
Outro caso. O promotor já havia causado polêmica quando comentou o tema da Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado. O exame pedia que os candidatos escrevessem um texto sobre a violência contra a mulher no Brasil.

À época, ele disse que “mulher nasce uma baranga francesa que não toma banho, não usa sutiã e não se depila” e que “só depois é pervertida pelo capitalismo opressor e se torna mulher”. Sobre este caso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegou a lançar uma nota em repúdio à declaração do promotor.