Promotor abre inquérito para apurar falta de tornozeleiras no Estado

O promotor de Justiça Fernando Krebs instaurou inquérito civil público para apurar notícia de que a empresa responsável por fornecer tornozeleiras eletrônicas para beneficiados com a liberdade monitorada teria se recusado a enviar novos dispositivos até que o Estado pague pelo menos uma parcela da dívida que tem com ela. Há informações de que essa cifra ultrapassaria R$ 3 milhões.

Desta forma, Krebs requisitou à Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás cópia dos comprovantes de pagamentos feitos à empresa, bem como a cópia do contrato firmado entre as partes.

Ele também requisitou à Agência Estadual de Turismo o valor pago pelo Estado para realização de shows em 2015 e 2016 para verificar se esses gastos, considerados supérfluos pelo promotor, estariam impedindo o pagamento de compromissos inadiáveis, o que caracterizaria afronta aos princípios da administração pública, podendo a prática ser enquadrada como ato de improbidade administrativa.