Mesmo hospitalizada, advogada tem dificuldade para adiar audiência de conciliação

Uma advogada internada em um hospital de Goiânia teve problemas para conseguir adiar uma audiência de conciliação marcada para esta quinta-feira (17), na Justiça do Trabalho da capital. Com quadro de embolia pulmonar, Deborah Alves de Castro conta que pediu para sua assistente juntar ao processo petição na qual informava ao juízo sobre a hospitalização, ocorrida nessa quarta-feira (17), pedindo que fosse designada nova data.

No entanto, ela conta que foi alertada pela assistente de que a defesa da reclamante não concordou em adiar a audiência, alegando que não haveria prejuízos pois apesar de serem três as reclamadas os outros dois advogados de duas delas estariam presentes.  Em razão da insistência, a conciliadora chamou a juíza de plantão.

Mas antes que a magistrada chegasse para participar da audiência, realizada por videoconferência, a advogada, mesmo com falta de ar e tomando oxigênio, entrou na sala de audiência remota para participar do ato. “Não poderia de jeito nenhum prejudicar meu cliente”, afirma a Deborah, que recebeu pelo celular o link para participar da sala virtual.

No entanto, Deborah conta que a magistrada, ao tomar ciência do caso, interviu e mandou suspender a audiência. “Ela me pediu desculpas pelo ocorrido, garantindo a interrupção do ato”, afirma a causídica, que deve ficar internada por mais alguns dias.