Edson Fachin nega pedido da Polícia Federal para investigar ministro Dias Toffoli

O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin negou, nessa sexta-feira (14), o pedido da Polícia Federal para investigar o também ministro da Corte Dias Toffoli. Ele teria sido citado pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral em sua delação premiada. O político teria afirmado que Toffoli teria recebido R$ 4 milhões para beneficiar prefeitos do Estado do Rio de Janeiro em processos no Tribunal Superior Eleitoral.

Fachin também proibiu que a PF realize novas investigações com base no depoimento de Cabral, até o julgamento que irá decidir a validade da delação, que acontecerá a partir do próximo dia 21 de maio.

“Determino que a autoridade policial se abstenha de tomar qualquer providência ou promover qualquer diligência direta ou indiretamente inserida ou em conexão ao âmbito da colaboração premiada em tela até que se ultime o julgamento antes mencionado”, disse o ministro na decisão que tramita em sigilo.

Má-fé

Ontem também a Procuradoria Geral da República (PGR) se posicionou pela inidoneidade das declarações prestadas pelo ex-governador e disse que ele age de “má-fé”.