Em sessão administrativa realizada na tarde desta terça-feira (11), o Tribunal Pleno elegeu, por aclamação, o desembargador Geraldo Rodrigues do Nascimento para o cargo de presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-GO) para o biênio 2023/2025. O vice-presidente e corregedor regional será o desembargador Eugênio José Cesário Rosa. Os novos dirigentes do tribunal tomarão posse em 3 de fevereiro do próximo ano.
Na mesma sessão, foram eleitos o novo diretor da Escola Judicial (Ejud), desembargador Platon de Azevedo Filho; a nova ouvidora do tribunal, desembargadora Kathia Albuquerque, que acumulará o cargo de ouvidora da mulher; o ouvidor substituto, desembargador Paulo Pimenta, e os integrantes da comissão de vitaliciamento de juízes do trabalho substitutos: os desembargadores Platon de Azevedo Filho, Daniel Viana Júnior e Gentil Pio, que também será vice-diretor da Ejud.
Retorno às atividades presenciais
O presidente eleito, Geraldo Nascimento, agradeceu aos colegas pela confiança nele depositada para presidir o tribunal no próximo biênio. Disse estar ciente da responsabilidade que lhe foi conferida e das dificuldades que certamente irá enfrentar. “Já adianto os esforços que deverei despender com vistas ao efetivo retorno dos magistrados às atividades presenciais como regra geral. Quiçá essas dificuldades sejam superadas com a elaboração de um novo regramento pelos nossos órgãos centrais com o emprego das ferramentas tecnológicas em benefício dos jurisdicionados”.
“Sem embargo, ouso dizer que os desafios serão superados porque espero administrar este grande regional com o apoio e a colaboração de todos os colegas desembargadores e desembargadoras aos quais terei a humildade de recorrer quando me faltar a segurança e a experiência para decidir. Também me sinto tranquilo porque nosso Egrégio Regional conta com um corpo de servidores de altíssimo nível e porque irei receber da atual administração um tribunal devidamente organizado, estruturado e funcionando a contento”, acrescentou Geraldo.
O futuro vice-presidente e corregedor, desembargador Eugênio Cesário, participou da sessão de forma telepresencial por encontrar-se de férias. Ele disse que a retomada do trabalho presencial será o principal foco do início de suas atividades na Corregedoria porque são essas as diretrizes que vêm dos Conselhos superiores. “Desejo ao desembargador Geraldo os augúrios de melhor administração possível, desde já me colocando à disposição dele para o que for necessário”, concluiu.
O próximo diretor da Escola Judicial, desembargador Platon Filho, elogiou a colega desembargadora Iara Rios pela excelente condução da Ejud e afirmou que dará continuidade a esse trabalho. Por sua vez, Iara Rios ressaltou o apoio da presidência, o trabalho e a contribuição do juiz Rodrigo Dias, na coordenação pedagógica, e do servidor Gil de Paula, na pessoa de quem agradeceu a todos os demais servidores da Ejud.
Por fim, a ouvidora eleita, desembargadora Kathia Albuquerque, também agradeceu ao Tribunal Pleno pela confiança em aceitar o nome dela e destacou que vai procurar dar o melhor de si à Ouvidoria. Ela também expressou sua gratidão ao presidente Daniel Viana e à equipe dele pela forma transparente, comunicativa e solícita com que vem dirigindo o tribunal neste biênio.
O desembargador Paulo Pimenta, próximo ouvidor substituto, reforçou a gratidão pela atual administração e estendeu os elogios à Corregedoria, à Escola Judicial e à Ouvidoria. Desejou sucesso aos novos dirigentes e assegurou que vai procurar dar total e absoluto suporte e apoio à desembargadora Kathia no exercício da titularidade da Ouvidoria.
Confira os currículos dos novos dirigentes:
Desembargador Geraldo Rodrigues do Nascimento
Natural de Manaus (AM), graduou-se em Direito na Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (1987). É formado também em Administração pela Universidade Federal do Pará (1979). Pós-graduado Lato Sensu em Direito Processual Civil (1999) pela Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas. Antes da magistratura, Geraldo Nascimento exerceu cargos de chefia na Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Estado do Pará (1976-1979). Foi coordenador regional administrativo substituto e chefe da Seção de Orçamento e Finanças da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Estado do Amazonas (1982-1984). Atuou na Seção de Direitos e Deveres do Serviço de Legislação de Pessoal da Divisão de Pessoal do Departamento de Polícia Federal em Brasília (1989-1992). Ingressou na magistratura em 1992, após aprovação no concurso para juiz do trabalho substituto do TRT da 18ª Região. Em junho de 1993, assumiu a titularidade da 11ª Vara do Trabalho de Goiânia, onde permaneceu até a posse como desembargador. Atuou no 2º grau como juiz convocado em várias ocasiões entre 1996 e 2004 e depois de 2010. Tomou posse administrativa como desembargador em novembro de 2010. Ouvidor do TRT-18 no biênio 2019-2021. É o atual vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região para o biênio 2021-2023.
Desembargador Eugênio José Cesário Rosa
Natural de Alvarenga, no leste de Minas Gerais, é graduado em Direito pela Universidade de Brasília – UnB (1984). Especializado em Direito Financeiro e Tributário. Pós-graduado em Auditoria no Serviço Público, em 1984, também pela UnB. Obteve título de Especialização em Metodologia do Ensino Superior pela UFG em 2001. Aprovado em concurso público e empossado como Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Distrito Federal, em 1985. Aprovado no Concurso de juiz do trabalho substituto da 11ª Região – Amazonas e Roraima, em 1º lugar na fase probatória, tendo tomado posse em dezembro de 1991. Aprovado em novo concurso para juiz do trabalho substituto desta 18ª Região, em 1º lugar na classificação geral, tendo tomado posse em março de 1993. De 1993 a 1996 presidiu a então Junta de Conciliação e Julgamento da cidade de Goiás. Em 1997, assumiu a titularidade da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia até 2012, quando foi removido para a da 16ª Vara do Trabalho também desta capital. Tomou posse como desembargador do TRT de Goiás em 27 de setembro de 2013. Fonte: TRT-GO
