Comissão da Subseção da OAB de Aparecida de Goiânia promove Corrida Pelo Fim da Violência Contra a Mulher

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A Comissão de Enfrentamento À Violência contra Mulher (CEVCM) da Subseção da OAB de Aparecida de Goiânia promove neste domingo (27/11), às 6 horas, a Corrida Pelo Fim da Violência Contra a Mulher. O evento também faz alusão ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, comemorado em 25 de novembro. A largada será na sede Subseção OAB Aparecida de Goiânia.

Os participantes vão poder disputar provas com distâncias de 5km e 10 km, com categorias divididas por faixa etária e PCD. Abertas a advocacia e público em geral, as inscrições custam R$ 30,00 mais 1kg de alimento não perecível e podem ser feitas através do endereço eletrônico https://sporttimer.com.br/corrida-pela-mulher. Serão distribuídos kits com camiseta, água e frutas.

“Mais que um ato simbólico, a iniciativa visa conscientização e a divulgação de informações sobre o tema, além de mostrar que a OAB de Aparecida de Goiânia também faz parte do combate a uma das práticas que mais vitimizam mulheres no mundo inteiro”, afirma a presidente da CEVCM, Flávia Fernandes.

Dados alarmantes

O mais recente panorama sobre o tema é do Instituto Sou da Paz, por meio de seu relatório “O papel da arma de fogo na violência contra a mulher”. Divulgado no último dia 14, traz resultados da análise sobre vitimização de mulheres por arma de fogo no Brasil no período de 2012 a 2020.

De acordo com o estudo, a despeito da queda geral dos homicídios no país, a partir de 2017, o índice entre mulheres brasileiras aumentou 2% em 2020 e 5% em se tratando apenas daqueles cometidos com armas de fogo. Este é o instrumento mais utilizado em feminicídios: metade dos homicídios femininos entre 2012 e 2020 envolveram este artefato.

Além disso, sete em cada dez mulheres assassinadas por arma de fogo no Brasil são negras; e que uma em cada três vítimas de violência armada relatou já ter sofrido episódios anteriores desse tipo de agressão. Outro dado impactante é o local da ocorrência dessas mortes, com o homicídio dentro de casa se mantendo alto e sendo as mulheres negras as mais vulneráveis à violência fora de casa.