Advogada da área imobiliária alerta para os perigos da locação contratada pela internet

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No século XXI, temos o mundo a apenas um toque. A comunicação revolucionou o mundo inteiro: as conversas que antes eram tidas somente com pessoas próximas, hoje são trocadas entre pessoas do mundo todo, em qualquer lugar. Nessa era da informação e da comunicação digital, muitos dos afazeres que antes demoravam horas para serem feitos, hoje, através da internet, celulares e computadores, demoram segundos, como ir ao banco, transferir dinheiro, comprar algum produto, vender algum serviço, alugar uma casa…

Ao que se refere a este último item, os sites e aplicativos de busca de imóveis cresceram e continuam crescendo muito. A facilidade de somente digitar na barra de pesquisa alguma casa, apartamento e características desse, ao invés de ter que sair do conforto do seu lar e se locomover até uma imobiliária, atingiu milhares de pessoas.

Neste viés, é perceptível o aumento do novo modo de procurar e alugar casas, logo o crescimento também fica visível aos problemas gerados pelas facilidades que essa nova era nos fornece, bem como a predisposição a fraudes e contratos mal elaborados. Sabrina Rui, advogada especialista em Direito Tributário e Imobiliário, explica que “por não ocorrer, geralmente, o contato físico pessoal, a internet está muito mais suscetível à fraudes”, diz.

Ela frisa que, nos sites de busca de imóveis, os locatários não têm um contato direto com o locador, tampouco uma mediação através da imobiliária, o que dificulta a transação entre os interessados. “A cautela deve ser maior quando através dessas plataformas for realizado contrato de locação a longo prazo, pois torna-se necessário a checagem da documentação das partes, inclusive fiador do negócio, caso exista”, pondera.

“Destaca-se que o intuito aqui não é criticar essas novas plataformas e modalidades de intermediação de negócios, ao revés, haja vista que sem elas muitos negócios que são firmados atualmente não aconteceriam, mas torna-se importante destacar que apesar de utilizá-las faz-se necessário se acautelar com o contrato firmado e a documentação apresentada.”, explana Sabrina Rui.

Além disso, a advogada ainda alerta aos locadores que exijam fiadores e façam bons contratos com auxílio de advogados competentes, para que assim possam ser minimizados possíveis problemas.” Lembrando também aos locatários, que sempre solicitem os documentos pessoais dos acordados, para que não ocorram fraudes e que não exista a possibilidade de uma terceira pessoa envolvida usando de má-fé”.