UFG aprova título de Doutor Honoris Causa à professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro

Wanessa Rodrigues

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovou o título de Doutor Honoris Causa à professora doutora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, que é uma das maiores administrativista do Brasil. A proposição para a concessão do título foi do professor Fabrício Motta, vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação e Direito e Políticas Públicas (PPGDP) da UFG. Maria Sylvia é professora colaboradora desse programa.

No parecer favorável para a outorga do título, a conclusão foi a de que Maria Sylvia é personalidade que se distingue pelo notório saber. Além disso, pela atuação em prol da ciência jurídica, tendo ainda prestado importante colaboração à UFG.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro graduou-se em Direito pelo Largo de São Francisco em 1966. Após ser aprovada em concurso público para a Procuradoria do Estado de São Paulo, foi nomeada para o cargo em 1970. Posteriormente, a partir das demandas decorrentes do seu exercício profissional na Procuradoria do Estado, sentiu necessidade de aprofundar os seus estudos no campo do Direito Administrativo.

Por essa razão, buscou o aperfeiçoamento dos saberes e institutos jurídicos no Mestrado e Doutorado em Direito na Universidade de São Paulo. Fez concurso e foi aprovada para o cargo de Professora Doutora (1988) e, na sequência, de Professora Titular (1990) da Faculdade de Direito.

Assim, ao longo dos anos, aliou as funções na procuradoria e no Magistério Superior e fez história em ambas. A professora é aposentada da Universidade de São Paulo. Além da carreira na procuradoria e na universidade, publicou diversas obras, sendo considerada uma das juristas mais importantes e conhecidas do país. Inclusive, é uma das responsáveis pela consolidação do Direito Administrativo brasileiro.

Atuação na UFG

No que se refere ao vínculo com a UFG, Maria Sylvia Zanella Di Pietro é professora colaboradora do PPGDP desde a concepção inicial do programa até os dias atuais. Na solicitação feita para a concessão do título, foi dito que o nome da professora emprestou ao programa não somente a qualidade de sua produção acadêmica. Mas também a credibilidade conquistada ao longo de décadas dedicadas ao Direito e ao estudo das relações jurídicas firmadas pelo Estado.

“Finalizando o primeiro quadriênio de vida do programa, a CPG entende que é o momento de retribuir a colaboração prestada pela professora, homenageando sua trajetória e contribuição para a ciência jurídica por meio da concessão do título”, completa no pedido.

Veja aqui o parecer.