Tribunal de Justiça do Estado de Goiás completa hoje 145 anos de história

Marília Costa e Silva

O Tribunal de Justiça de Goiás completa neste dia 1º de maio, consagrado ao trabalhador, 145 anos de história. No site da instituição, foi publicada, na manhã de hoje, mensagem do atual presidente da instituição, o desembargador Walter Carlos Lemes, lembrando o aniversário e dando parabéns aos servidores pelo seu dia. “Neste quase um século e meio de existência, o TJGO se destaca na superação dos desafios, na consolidação de inúmeros projetos desenvolvidos por magistrados e servidores com boas práticas reconhecidas no cenário nacional, reforçando, assim, a sua missão precípua: a entrega efetiva e humanizada da prestação jurisdicional”, frisa o presidente.

Conforme apontado por Walter Carlos, ao longo da existência do Tribunal, que revelam bons momentos e grandes acertos no cumprimento dos ideais de Justiça desde a sua inauguração em 1º de maio de 1874, várias foram as ações implementadas com a máxima eficiência, todas, conforme diz, voltadas para a ampliação do acesso à Justiça, para a otimização do trâmite processual, para a pacificação dos conflitos tornando-se, inclusive, uma Justiça pioneira em conciliação, para a modernização tecnológica dos sistemas, para a responsabilidade social, para a integração de todos os órgãos ligados à Justiça, para o fortalecimento da sua comunicação com os públicos externo e interno e, finalmente, para a garantia de amplo respeito aos valores éticos e morais.

Segundo o presidente, em períodos de globalização, uma instituição não deve se ater somente à sua atividade-fim, e, por essa razão, o Tribunal goiano realiza as atividades administrativas e jurisdicionais durante esses 145 anos em consonância com a evolução social e as novas práticas trazidas pelas tecnologias de informação e comunicação disponíveis.

Sede reformada

E, no ano em que completa 145 anos, o TJGO inaugurou, no dia 31 de janeiro passado, a reforma da sede da administração do Judiciário goiano, denominada Clenon de Barros Loyola. Essa é a primeira intervenção no prédio, 30 anos após sua construção. O edifício Clenon de Barros Loyola tinha 15,2 mil metros quadrados de área construída. Com a ampliação, de 3,1 mil metros quadrados, passou a contar com 18,4 mil metros quadrados.

Órgão Especial recebeu todo o tratamento que um auditório moderno deve ter. Acústica, audiovisual e uma curva de visibilidade do palco existente, com desníveis entre as fileiras. O espaço dobrou de tamanho e agora tem capacidade para 724 lugares. Além disso, o Órgão Especial tem agora 24 vagas cobertas para estacionamento do plenário, direcionadas às autoridades.

Com a reforma, as secretarias das Câmaras Cíveis e Criminais, bem como as Salas de Seções, ficarão no edifício do antigo Fórum, que também vai acomodar os 36 gabinetes dos desembargadores. Com 200 metros quadrados cada um, eles serão instalados do 2º ao 7º andar. Nestes pavimentos serão agasalhadas, ainda, as secretarias das câmaras cíveis e criminais e as salas de seções das duas áreas. O local estará apto a receber 50 gabinetes de desembargadores, conforme observou a arquiteta Juliana Gomes de Freitas. De acordo com o projeto, no 10º pavimento ficarão os juízes substitutos de segundo grau e a Diretoria Financeira.