Os três denunciados pelo assassinato do estudante Gabriel Caldeira de Sousa, morto aos 19 anos, foram condenados nesta quinta-feira (23) pela 2ª Vara de Crimes Doloso contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia. Em julgamento presidido pelo juiz Lourival Machado da Costa, eles foram sentenciados a penas que variam de 13 a 15 anos de reclusão.
Murillo Eduardo Conceição dos Santos, hoje com 24 anos; Bruno Dias Stival, 22; e Arthur Dias Stival, 26, foram considerados culpados pelo crime de homicídio com duas qualificadoras (possíveis agravantes da pena): crime cometido por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O jovem foi morto em abril de 2016 após encarar o trio em um bar no Setor Marista, na capital.
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Murillo Eduardo foi quem fez dois disparos contra Gabriel Caldeira. Ele estava no banco traseiro de um Corolla conduzido por Arthur Stival. Bruno Stival também estava no banco traseiro. Uma jovem que era adolescente na época do crime foi quem pegou a arma e entregou a Murillo Eduardo. Gabriel e amigos estavam a pé, depois de sair do bar.
Gabriel Caldeira foi socorrido e levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde morreu no dia seguinte. Os três denunciados fugiram após o crime, mas foram presos. Interrogados, eles confessaram o assassinato. A arma de fogo usada para matar Gabriel Caldeira foi apreendida com Murillo Eduardo quando este tentava fugir.
Arthur e Murillo foram sentenciados a 13 anos de prisão. Já Bruno recebeu pena maior: 15 anos. O advogado criminalista Thomaz Ricardo Rangel atuou na assistência da acusação durante a sessão do tribunal do júri.
