Rodolfo Mota repudia assédio e defende maior participação das mulheres nas decisões da advocacia

Candidato Rodolfo Mota aparece em evento abraçado com a mãe, Suzeth Mota
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Após discutir casos de assédio e discriminação vividos por advogadas goianas, o candidato a presidente da OAB Goiás pela chapa Ordem Unida, Rodolfo Mota, defendeu maior espaço para as mulheres nas decisões da Ordem e uma atuação mais firme da seccional goiana no combate à discriminação de gênero. Ao lado da candidata a vice-presidente da chapa, Valéria Menezes, Rodolfo Mota também defendeu maior presença da OAB-GO nas discussões sobre o papel da mulher na sociedade. O evento com as mulheres foi realizado no início da noite de ontem, no Fórum da Advocacia Unida, em Goiânia.

“Nós temos um pacto com a história de cada uma de vocês e por isso o nosso trabalho será para que vocês não sofram jamais qualquer tipo de assédio, sobretudo durante o exercício da advocacia”, assegurou o candidato a presidente da OAB-Goiás. “Nos ajudem a sair da situação de um dos Estados mais violentos do Brasil para as mulheres para um Estado que protege e valoriza a todas, advogadas ou não”.

A candidata a vice de Rodolfo defendeu a união de toda advocacia em defesa das prerrogativas das advogadas. “Unidas seremos capazes de transformar não apenas a OAB, mas a toda a nossa sociedade. Não há união com opressão, não há união com assédio. E o meu papel aqui é estar ao lado de vocês para que se sintam representadas e inseridas nos locais de fala e de poder da Ordem”, afirmou Valéria Menezes.

A conselheira seccional Márcia Póvoa, candidata a secretária-geral adjunta da Casag, foi uma das advogadas que fizeram relatos sobre as dificuldades que as profissionais enfrentam no dia a dia e do quanto têm lutado contra abusos e discriminação. “Há muitos anos trabalho com as prerrogativas e tenho atuado pelos nossos direitos. Assédio também é violência e a mulher advogada, principalmente a da área criminal, é muito assediada”, reclamou. “Nós temos direito de nos vestirmos como quisermos, direito à igualdade de remuneração”, defendeu Márcia Póvoa, lembrando que já foi barrada em um fórum por causa da roupa.