Projeto-piloto de Assistência Remota reduz acervo da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Goiânia

Iniciado em agosto passado, projeto-piloto de Assistência Remota, desenvolvido pela Secretária de Gestão Estratégica do TJGO, apresentou resultados altamente positivos na 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos da comarca de Goiânia, onde reduzir o acervo da unidade judiciária em quase 50%.

A Secretária de Gestão Estratégica (SGE) do Tribunal, Cássia Aparecida de Castro Alves, destacou que o trabalho teve início no dia 28 de agosto quando existiam 200.532 processos ativos. Conforme relatório apresentado nesta segunda-feira (5), foram analisados e baixados 93.357 processos, isso significa 46,55% do acervo.

Assim, hoje o total de ações em tramitação da Vara responsável pela Execução Fiscal Municipal é de 107.175. Portanto, foi registrada a movimentação de mais de 100 mil processos e a baixa de mais de 93 mil, o que impactou diretamente na meta 10 do Plano de Gestão Estratégica do TJGO, que é reduzir em 10% o acervo dos processos de execução fiscal da comarca de Goiânia.

Ainda de acordo com ela, no período de 28 a 31 de agosto, a equipe formada por servidores de comarcas do interior e uma coordenadora, receberam uma lista com 4.500 processos que foram analisados em parte nas dependências do Fórum Cível e o restante de forma remota. “Os servidores vieram para Goiânia, fizeram o treinamento e voltaram para as suas comarcas. Esse trabalho foi de extrema valia, além de termos a possibilidade de aproveitar os servidores em outras comarcas sem precisar deslocá-los do fórum onde eles estão. Assim, ele trabalha remotamente nas unidades que estão com déficit de servidores e com alta taxa de congestionamento”, afirmou ao citar a Resolução do TJGO 85, de 23 de abril de 2018, que autoriza o trabalho remoto.

“Além de dar vazão aos processos de execução fiscal municipal, o projeto-piloto é o pontapé para gente começar a olhar agora onde é necessário e qual o servidor que pode fazer esse trabalho remoto. A tendência é equilibrar a distribuição da força de trabalho do Estado”, salientou Cássia Alves (foto à esquerda). Segundo ela, a perspectiva é aplicá-lo nas comarcas em que há um déficit alto de servidores e que precisam de mão de obra.