Com 1.220.350 inscrições ativas, pela primeira vez nos 90 anos e meio de sua história, a Ordem dos Advogados do Brasil contabilizou no início da semana a supremacia quantitativa das mulheres advogadas. São 610.234 advogadas contra 610.116 advogados, apenas 188 a mais.
A superioridade quantitativa das mulheres advogadas ocorre também em mais oito seccionais, incluindo Goiás. Elas lideram na Bahia, Espírito Santo Mato Grosso, Rondônia, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. A maior diferença está no Rio de Janeiro: elas, 75.412; eles, 70.695.
A marca histórica foi alcançada poucos meses depois da aprovação da proposta de paridade de gênero nas eleições da Ordem dos Advogados do Brasil. A medida aprovada é de autoria da advogada e conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás, Valentina Jungmann, que atualmente é pré-candidata à presidência da OAB-GO.
Apesar a supremacia das mulheres, não tem ainda nenhuma advogada liderando nenhuma das 27 seccionais. Na história da OAB foram apenas 10 presidentes de seccionais eleitas nos 90 anos da Ordem.
