Até o fim do ano, a seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil contará com Manual de Redação Jurídica. O objetivo da novidade é orientar os advogados a escreverem textos mais claros e corretos em suas atividades.
Para viabilizar a confecção do manual, foram empossados, nesta segunda-feira (27), os membros do grupo técnico que será responsável pelo material. São eles: Carlos André Pereira Nunes, Cleuler Barbosa e Marcos César Gonçalves. A previsão é de que o Manual seja lançado em dezembro deste ano.
Carlos André, que também é conselheiro seccional e presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, afirma que ficará responsável pelos aspectos principiológicos e linguísticos do material. Cleuler vai cuidar dos princípios e técnicas de metodologia; enquanto Marcos César cuidará das peças práticas.
O Manual de Redação Jurídica contará com princípios de redação forense e orientações linguísticas ligadas ao Direito. Também haverá modelos de textos jurídicos (petição, contestação, etc.). O objetivo é que o material se torne instrumento de trabalho para auxiliar, principalmente, os advogados em início de carreira.
Segundo Carlos André, o manual será de extrema importância pois se tornará, principalmente os profissionais em início de carreira, um instrumento de trabalho para auxiliá-los em suas atividades do dia a dia. “A mercantilização dos cursos jurídicos trouxe baixa qualidade no ensino. Os alunos chegam à faculdade com muitas deficiências, alguns até com dificuldades de se comunicar, e com essa nova ferramenta, eles serão auxiliados a superarem as suas deficiências”, frisa o conselheiro, que também é professor de língua portuguesa.
Marcos César aposta ainda que o manual poderá viabilizar um trabalho mais eficiente por parte dos advogados. “Ao aprender a se expressar melhor, ele terá condições até de pleitear melhor as reivindicações de seus clientes”, pondera.
A expectativa é que a Ordem disponibilize o manual tanto na internet quanto em cópia em papel. Por ser pioneiro, além dos advogados goianos, a expectativa é que o material deverá ser apresentado a todas as seccionais brasileiras. “Acredito que teremos condições de mostrar a publicação até no Conselho Federal”, diz Carlos André.
