O Ministério Público de Goiás instituiu e regulamentou a criação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Cibernético, o CyberGaeco. Essa estrutura visa aprimorar a atuação institucional no combate aos crimes cibernéticos, oriundos ou não da criminalidade organizada.
Conforme o Ato PGJ nº 98/2023, publicado nessa quinta-feira (5) no Diário Oficial do MP, o CyberGaeco ficará vinculado à coordenação geral do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). E terá abrangência em todo o Estado, atuando de forma integrada tanto com o Gaeco quanto com a Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).
Todas os promotores de Justiça que integram atualmente o Gaeco vão compor a estrutura do CyberGaeco, independentemente de designação específica, podendo, conforme a necessidade, outros membros podem ser designados para essa nova estrutura. A coordenadoria do novo grupo será designada pelo procurador-geral de Justiça, Cyro Terra, dentre os membros do Gaeco.
Coordenador-geral do Gaeco, o promotor Rodney Silva destaca que essa estrutura especializada busca aprimorar a atuação institucional para fazer frente ao crescimento significativo da prática de crimes em ambiente cibernético no País.
O combate a esse tipo de crime, de maior complexidade, reforça Rodney Silva, exige do Ministério Público um trabalho mais técnico, especializado, com pessoal qualificado para isso. Ele lembra que a iniciativa de criação do grupo está inserida no planejamento estratégico da gestão, dentro da proposta de ampliar e fortalecer os grupos especializados de atuação. Com informações do MPGO
