Um projeto de lei proposto pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e sancionado nesta quarta-feira (4) pelo governador José Eliton (PSDB) possibilita que os diretores da Alego voltem a receber gratificações. Isso porque a nova redação da legislação que trata das diretorias retira a proibição do “acréscimo de quaisquer outras verbas remuneratórias”, que valia apenas para aqueles que não são servidores efetivos. As informações são do Jornal O Popular.
A Casa possui 13 destes cargos, sendo que os titulares da diretoria-geral recebem R$ 19,5 mil e o restante ganha R$ 18,5 mil. Os valores são os mesmos desde 2013, quando o Parlamento cortou as gratificações após denúncia de recebimentos de supersalários.
A direção da Alego informa que a mudança não tem impacto, uma vez que as gratificações, de R$ 6 mil e R$ 7 mil, estão desativadas até para evitar ganhos maiores do que o dos deputados estaduais (R$ 25 mil), mas podem ser retomadas a partir do aumento do subsídio dos parlamentares. No caso da diretoria-geral, o eventual acréscimo da gratificação pode elevar o salário para R$ 26,5 mil.