Justiça mantém prisão de suspeito de manter ex em cárcere em Goiânia

A Justiça determinou durante a audiência de custódia que o administrador de empresas Adriano Ribeiro, de 34 anos, suspeito de manter a ex-namorada e o filho em cárcere privado e planejar a morte da família em Goiânia, continue preso. Ele foi detido ao ameaçar e tentar invadir a casa da ex no Setor Central. Uma juíza do Juizado da Mulher também decretou a prisão preventiva dele. As informações são do Portal G1.

A audiência de custódia, que aconteceu na terça-feira (13) durou cerca de 50 minutos. O juiz leu todas as ocorrências nas quais ele já se envolveu e, ao final, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.

Porém, mesmo que o juiz determinasse a soltura do administrador, ele não sairia livre do Fórum, pois uma juíza do Juizado da Mulher expediu duas decisões contra Adriano. Além de decretar a prisão preventiva, determinou que ele não se aproxime a menos de 500 metros da família.

Depois da audiência, ele foi levado para o Centro de Triagem do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

O homem foi preso no domingo (11) ao tentar invadir a casa da ex-namorada. Ele foi até a casa dela porque, segundo a jovem, ela havia fugido do cárcere no sábado (10), depois de ficar oito dias na casa dele sendo ameaçada sem poder sair.

“Enquanto eu estava lá ele jogou álcool em mim e ameaçou tacar fogo. Eu fiquei com medo. Ele sempre me ameaçando”, relatou a jovem que não quer ser identificada.

A vítima relata ainda que os familiares do suspeito presenciaram tudo, mas não podiam ajuda-la, pois também eram ameaçadas de morte.

Pneus e gasolina
A mãe do administrador de empresa disse que o filho pretendia matar toda a família e queimar os corpos com pneus. Ela contou que ele já havia recolhido pneus e gasolina para cometer o crime. Os itens estavam no carro do suspeito, junto com uma faca e um machado.

“Ele falava há muito tempo que queria me matar, matar minha mãe, matar a irmã dele, a ex-namorada. Falava que ia matar todo mundo. Sábado à noite ele recolheu um monte de pneus, gasolina e querosene e falou que ia nos matar e queimar os corpos com pneus, que assim não ia dar para identificar nada”, disse a aposentada.