Juíza converte em preventiva prisão de mãe de menor morto por padrasto, mas permite que ela vá ao velório do filho

O adolescente negou as agressões, porém, perícia realizada no corpo da criança constatou que ele apresentava agressões. Foto: Divulgação
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A juíza Bianca Melo Cintra, da 11ª Vara Criminal de Goiânia, converteu em preventiva a prisão de Ingrid Silva Marinho durante audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (4). Ela é mãe do menino de 2 anos achado morto em casa após ter sido agredido por um jovem de 17 anos, padrasto da criança. Apesar de manter a mulher presa, a magistrada a autorizou que, sob escolta, ela pudesse acompanhar o velório e enterro do filho.

O adolescente de 17 anos foi apreendido suspeito do ato infracional equivalente aos crimes de homicídio qualificado e estupro de vulnerável. Já a jovem, de 21 anos, foi presa por abandono de incapaz. Segundo informações da PM, ela teria deixado os dois filhos, de 4 e 2 anos, sozinhos com o namorado desde a última sexta-feira (1°), na casa em que morava no Parque Eldorado Oeste. Na polícia, Ingrid disse que sabia que o namorado já tinha agredido o filho. O menino foi morto na madrugada de domingo (3). Segundo a perícia, a causa da morte foi asfixia, mas ele também tinha sinais de agressão e abuso sexual.

A jovem disse que passou o dia na casa de uma amiga e, de madrugada, recebeu uma ligação do namorado falando que o filho estava passando mal. Quando chegou, o menino estava dentro da ambulância dos bombeiros. Ela disse que está se sentindo “culpada”.