Juiz manda soltar motorista suspeito de atropelar e matar uma diarista na GO-020

Câmeras de segurança gravaram o momento do acidente
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O motorista acusado de atropelar e matar uma diarista na GO-020, no último dia 8 de outubro, em Goiânia, foi solto por ordem judicial do juiz Antônio Fernandes, da 4ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida da Capital. No dia do ocorrido, o auto de prisão em flagrante foi convertido em prisão preventiva. O magistrado acolheu argumentos dos advogados Tadeu Bastos, do escritório Moacyr Ribeiro e Tadeu Bastos Advogados, Luís Alexandre Rassi e Romero Ferraz.

Conforme a defesa, o Judiciário foi levado a erro ao basear a prisão no fato do motorista já ter sido responsabilizado também por um possível acidente ocorrido em 2018. Porém, sobre este caso não há denúncia e nem condenação, segundo os advogados. Além disso, argumentou que o suspeito, de 40 anos, perdeu o controle da direção e não socorreu a mulher imediatamente porque se sentiu mal após o acidente.

Observou que ele passou por uma cirurgia cardíaca há cerca de um mês e, com o ocorrido, se sentiu mal na hora da batida. Por isso, foi correndo até sua casa, nas proximidades do local, chamar o pai que estava na residência para voltar com ele e prestar socorro à vítima. Mas não teve tempo, pois a polícia já chegou para prendê-lo.

Sem embriaguez
Tadeu Bastos afirma que, mesmo não tendo sido feito teste de bafômetro, o acusado passou por exames clínicos que constataram que ele não estava embriagado no momento do acidente.

O acidente
O acidente aconteceu por volta de 7 horas daquele dia, em um trecho da rodovia GO-020, próximo ao Residencial Alphaville Flamboyant. Segundo a investigação, Nilma Maria Borbas, de 44, atuava como diarista em um condomínio e estava chegando para trabalhar quando ocorreu o atropelamento. Imagens de câmeras de segurança gravaram o momento em que o carro invade o canteiro central e atinge a mulher, que foi arremessada a uma distância de aproximadamente 30 metros.