Goiás e Maranhão firmam parceria para a área de gestão prisional

As Secretarias da Administração Penitenciária e Justiça (SAPeJUS) de Goiás  e do Maranhão firmaram uma cooperação mútua para troca de experiências entre os dois estados na área prisional. A parceria foi definida entre os secretários dos dois órgãos: Edemundo Dias de Oliveira Filho (Goiás) e Sebastião Uchoa Neto (Maranhão) durante uma audiência na manhã desta terça-feira, 10/12, em São Luiz, capital maranhense. Acompanharam o encontro o superintendente de Reintegração Social da SAPeJUS-GO, Aristóteles Sakai; e da instituição maranhense. Estiveram presentes o chefe de Gabinete, Antônio Carvalho; o secretário Adjunto e agente prisional, Amilton Assunção.

Entre os temas tratados na reunião, os participantes falaram sobre superlotação nas unidades prisionais, abertura de vagas no sistema prisional, monitoramento eletrônico, entre outros. Mas, a ocupação da mão-de-obra do encarcerado foi o tema principal. O secretário Sebastião Uchoa informou que o índice de trabalho no cárcere no estado dele é de 10% e que a população carcerária feminina local praticamente não trabalha.

De acordo com Edemundo Dias, chamou a atenção do Maranhão o fato de que em Goiás o trabalho ocupa até 32% da população carcerária e o maior presídio feminino de regime fechado no estado, instalado no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, tem 100% das mulheres empregadas em frentes de trabalho dentro do próprio sistema prisional. “Em Goiás, nós buscamos incessantemente parcerias com a iniciativa privada para abertura de vagas de trabalho para os reeducandos. O trabalho é uma das frentes principais da política de reintegração social que desenvolvemos no estado”, explicou Edemundo Dias durante a reunião.

Ao final do encontro, os dois secretários acertaram uma agenda de visitas em unidades prisionais dos dois estados. O secretário do Maranhão afirmou que virá a Goiás no próximo semestre para conhecer a indústria instalada dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde trabalham mais de 300 presos em várias oficinas de trabalho. (Fonte: SAPeJUS)