A juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal da comarca de Goiânia, condenou um homem por tentativa de estupro a quatro anos de reclusão em regime aberto. O acusado era policial militar, mas foi expulso da corporação há cerca de 20 anos por ter cometido o mesmo crime.
Segundo os autos, o homem puxou uma mulher pelo braço em local próximo à residência dela, na Vila São Francisco. Ele estava com o a calça aberta, com o genital a mostra, e tentava forçá-la a entrar num lote baldio para consumar o ato. Contudo, diante dos gritos, o marido da vítima ouviu e saiu no portão de casa, o que fez com que o acusado fugisse imediatamente. Ele foi preso no mesmo dia e, tanto o marido quanto a vítima, reconheceram o homem na delegacia.
Na fase judicial, a mulher declarou que já conhecia de vista o acusado, pois ele tinha o costume de persegui-la e abordá-la na rua, mas nunca, antes, havia conseguido aproximação física. Ela, inclusive, falou que várias moças da região temem o acusado por sua conduta imprópria. Apesar dele não ter conseguido consumar a relação sexual forçada, ele segurou e puxou, com força, a vítima pelo braço, deixando marcas de unha – comprovadas pela perícia.
Por sua vez, o acusado negou os crimes e disse que nem estava no local no momento do crime. No entanto, a magistrada considerou as provas e os depoimentos para condenar o homem. “As assertivas do acusado não se revelam capazes de infirmar o presente acervo probatório, já que as palavras da vítima estão plenamente amparadas pelos demais elementos de prova, principalmente pelo depoimento de uma testemunha presencial (marido), pelo laudo médico, que atesta a lesão no braço esquerdo da vítima e os reconhecimentos realizados, confirmados em juízo”, afirmou Placidina.
