O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) Henrique Tibúrcio afirmou em entrevista ao Rota Jurídica que recebeu com “estranheza” a decisão do Conselho Federal de não intimá-lo, ou aos outros ex-diretores da seccional durante sua gestão, para prestar esclarecimentos à sessão da 3ª Câmara, que julgou e rejeitou as contas relativas ao período de 2012 a 2014 da Ordem.
“Causou-me estranheza o julgamento, pela 3ª Câmara do Conselho Federal, das contas relativas ao período de 2012 a 2014 da OAB-GO, sem que eu ou qualquer dos diretores à época fôssemos sequer intimados da sessão. Mais ainda quando soube o motivo da rejeição”, afirma Tibúrcio.
Segundo o advogado, a rejeição das contas ocorreu exclusivamente por questões político-eleitorais, e não técnicas, haja vista que o motivo apontado para a rejeição das contas seria a existência de uma taxa para investimentos na OAB-GO que não teria sido compartilhada com o Conselho Federal.
“O motivo do estranhamento é que essa taxa existe desde 1998 e todas as contas desde essa data até o ano/exercício de 2011 foram totalmente aprovadas sem ressalvas. Lamentavelmente, estão transformando uma questão técnica e contábil em panfleto eleitoral. Tenho absoluta certeza da regularidade das contas prestadas na minha gestão”, justifica Tibúrcio.