Denúncia contra 3 advogados acusados de integrarem organização criminosa é recebida pela Justiça

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Ao receber denúncia oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás, a 2ª Vara dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro decretou a prisão preventiva de uma advogada, acusada pelo MP de integrar a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Também foram denunciados outro advogado, que já está preso, e um criminalista que continua em liberdade. Todos responderão pelo crime de integrar organização criminosa armada, previsto no artigo 2º da Lei nº 12.850/2013, cuja pena prevista é de 3 a 8 anos de reclusão.

Segundo a denúncia, as investigações do Gaeco indicaram que os advogados foram cooptados pela facção de origem paulista e passaram a integrar a chamada Sintonia dos Gravatas. Os profissionais tinham a missão de transmitir informações e recados entre presos e membros da facção em liberdade. A investigação teve início após a apreensão de material probatório na residência de uma liderança nacional da facção no município de São Paulo.

O Gaeco aponta, na denúncia, que as investigações comprovaram a presença, de modo permanente, dos advogados denunciados na “folha de pagamento” do PCC, recebendo ordens, missões e prestando contas diretamente a membros da facção criminosa.