Chega a Goiânia curso que capacita profissionais para resolução de conflitos

Será realizado em Goiânia, nos próximos dias 18, 19 e 20 de maio, na área IV da PUC Goiás (Av.Universitária nº 1.440, St.Universitário), a 9ª Capacitação Nacional em Práticas Colaborativas, um programa que foi o vencedor do X Prêmio Innovare, que premia as mais valorosas ideias que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas aqui

Quem traz o evento para Goiânia é a advogada colaborativa Sirley da Silva Oliveira, certificada pela Internacional Academy of Collaborative Professionals (IACP), membro do Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas (IBPC), presidente da Comissão de Práticas Colaborativas do IBDFAM-GO, conciliadora e mediadora judicial habilitada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), árbitra nas 2ª,6ª ,8ª e 12ª Câmara(s) de Conciliação e Arbitragem (CCAs).

Como explica Sirley, as Práticas Colaborativas são um método interdisciplinar e não adversarial de gestão de conflitos. Nesta proposta, com a assessoria de uma equipe formada por advogados, profissionais de saúde mental, consultores financeiros e especialistas em crianças e adolescentes, as pessoas se mantém no controle de suas vidas ou negócios e trabalham em conjunto para chegar a um entendimento adequado que atende a todos os envolvidos, sempre por meio de diálogos pautados na colaboração, respeitando o tempo e a individualidade de cada um.

“A possibilidade de os profissionais atuarem colaborativamente e em complementariedade, ao invés de competitividade e em oposição, significará para os envolvidos uma opção à abordagem convencional (que é por princípio adversarial) com vistas a preservar a harmonia familiar, a estrutura empresarial, autonomia dos indivíduos e a manutenção do diálogo, trazendo assim, por conseqüência, um ganho inestimável para toda a sociedade”, observa.

As práticas colaborativas tendem a consolidar o panorama das formas não adversárias da resolução de controvérsias no Brasil, como definiu a Resolução 125 do CNJ que estabeleceu a necessidade de criação de políticas públicas de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, com o objetivo de formar e organizar, em âmbito nacional, não somente os serviços prestados nos processos judiciais, como também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, em especial dos consensuais.

Benefícios

Entre os principais benefícios da adoção das práticas colarativas na resolução de conflitos estão a celeridade; redução de custos; preservação da autonomia; consideração da individualidade de cada envolvido; soluções de benefício mútuo; foco na saúde e funcionalidade do sistema familiar; amparo e desenvolvimento emocional de todos os envolvidos; soluções adequadas e construídas em conjunto.

O público alvo da capacitação são magistrados, promotores de justiça, procuradores, advogados, defensores públicos, terapeutas, psicólogos, médicos, mediadores de conflitos, conciliadores, consultores financeiros, contadores, economistas, administradores, professores e todos aqueles que trabalham na gestão de conflitos familiares e interpessoais.