O Fórum de Itapuranga foi palco de uma tragédia na manhã desta segunda-feira (28), quando Antônio Moreira dos Santos matou a tiros Vanda Mota do Nascimento Silva, suicidando-se em seguida. A vítima era funcionária de uma empresa terceirizada contratada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás para prestar serviços no local. O fato, mais uma vez, evidencia a falta de segurança nas unidades judiciárias de Goiás.
Diante do ocorrido, a Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), preocupada com a segurança de magistrados, serventuários da Justiça, promotores de Justiça, advogados e de todos os usuários do Judiciário protocolizou, nesta tarde, expediente junto à Presidência do TJGO pleiteando a imediata implementação de dispositivos de segurança em todos os prédios do Poder Judiciário do Estado, sobretudo de aparelhos detectores de metais e de controle de acesso. A medida se faz necessária, inclusive, para se cumprir o que determina a Resolução nº104/2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata do assunto.
A Asmego tem cobrado sistematicamente do TJGO, desde 2011, o cumprimento da referida norma, que determina a adoção de medidas de segurança nos prédios públicos do Poder Judiciário. Na gestão anterior, o TJ assinou contrato com a empresa VIP – Vigilância Intensiva Patrimonial Ltda para prestação de serviços continuados de vigilância e segurança ostensiva e repressiva, armada e desarmada, em 39 comarcas.
“Urge a implementação imediata das medidas de segurança consistentes em instalação de aparelho detector de metais e de controle de acesso em todos os 129 prédios do Judiciário goiano, a fim de garantir a segurança não só dos operadores do Direito, mas dos jurisdicionados e de todas as pessoas que frequentam essas unidades”, destaca o presidente da Asmego, juiz Gilmar Luiz Coelho, no expediente protocolizado hoje. Fonte: Asmego
