Sem advogado, sem justiça!

*Francisco Sena

Já se passaram muitos anos desde da instalação dos primeiros cursos de Direito no país, lá no ano de 1827, e da criação do IAB – Instituto dos Advogados Brasileiros em 1843, e da OAB em 1933, e aos poucos dada sua importância, a Ordem dos Advogados do Brasil alcançou destaque junto à sociedade brasileira, sendo inimaginável pensar o funcionamento da sociedade e da justiça sem a presença do advogado.

A Ordem dos Advogados é o advogado, o advogado é quem faz a OAB. Sem o advogado não existe OAB, não existe justiça e a sociedade viraria um caos. Então, no dia 11 de agosto, data em que comemoramos o dia do advogado, e neste mês de agosto inteiro, é necessário se destacar o relevante papel que este profissional tem na vida das pessoas, e do país.

É o advogado, que com seu conhecimento das leis, com a criação de teses jurídicas e com coragem faz valer os diretos de seus constituintes, quer seja para defender a liberdade, patrimônio, honra ou qualquer direito que fora violado ou que esteja prestes a sofrer ameaças. Então deve ser COMBATIDO qualquer ataque que se tente fazer a este profissional, que tem em seu mister buscar a aplicação das leis para que se promova a justiça, conforme o caso concreto que esteja sob seu patrocínio.

Hoje somos mais de um um milhão de advogados (as) a nível Brasil, e mais de 50 mil em Goiás. Se na mesma proporção que cresceu em números de profissionais também avolumam-se os problemas, precisamos resgatar o valor histórico deste profissional que está sempre pronto para atuar em prol do seu constituinte, buscando enfrentar os muitos problemas hoje existentes.

Eu, estando em meu segundo mandato como presidente da segunda maior subseção da OAB do Estado de Goiás, (OAB Aparecida de Goiânia), e já tendo exercido diversas outras atribuições dentro da classe, passando pela advocacia jovem (CAJ), diretoria da Casag – Caixa de Assistência dos Advogados , presidente do Saeg – Sindicato dos Advogados do Estado de Goiás, somando mais de 10 anos de atuação classista,  penso que é cortando na própria carne, ou seja, punindo aqueles pouquíssimos que buscam se esconder atrás de uma carteira da OAB para praticar mal feitos, promovendo assim julgamentos mais rápidos e punições  severas para quem infringir o código de ética da profissão e ao mesmo tempo em que na outra ponta precisa lutar para garantir as Prerrogativas dos advogados, para que estes tenham respeito e condições de exercerem sua profissão no dia a dia, sejamos diferente dos elefantes, que não usam a força que tem.

O “Art. 133” da nossa lei maior e outras legislações nos garantem o nosso tamanho: “oadvogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”.

Sem o advogado não há justiça! Parabéns a todos pelo nosso dia!

*Francisco Sena é  advogado – presidente da OAB de Aparecida de Goiânia.