Advogados pedem que Abracrim-GO acompanhe apuração de violação de direitos humanos em CPP de Rio Verde

Os advogados Alessandro Gil e Lindomberto Moraes da Silva pediram à Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas em Goiás (Abracrim-GO) que acompanhe a apuração e punição contra possíveis abusos e violações de direitos humanos ocorridos em 7 de fevereiro passado nas dependências da carceragem da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde.

Os advogados relataram à Abracrim que um grupo de operações prisionais adentrou na carcaragem  da CPP no dia 7. No dia seguinte, familiares de presos relataram que muitos foram agredidos pelos agentes. Desde então, conforme Alessandro e Lindomberto, muitos outros casos de tortura física e psicológica têm sido relatados pelos detentos.

O presidente da Abracrim-GO, Alex Néder

O presidente da Abracrim-GO, o criminalista Alex Néder, elogia a postura dos colegas em denunciar o caso. Segundo Néder, eles foram os primeiros a pedir providências às autoridades constituídas. “Como presidente da Abracrim-GO repudio todos os atos atentatórios e violentos contra qualquer pessoa, principalmente contra aqueles que estão sob tutela do estado e merecem ter suas incolumidades físicas e psíquicas preservadas, esperamos das autoridades constituídas rigorosa investigação para que os responsáveis sejam identificados e punidos nos termos da lei”, frisa Néder, que garante que irá acompanhar de perto caso.

OAB-GO
A seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil também já se manifestou sobre o episódio. Nesta segunda-feira, durante reunião com o governador Marconi Perillo e o presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti, representantes da instituição cobraram a apuração do caso.  Além disso, a OAB-GO já informou que fará uma inspeção na da CPP de Rio Verde, no próximo dia 21.