Foi formalizada uma rede solidária composta por 10 voluntárias, entre psicólogas e advogadas, desde que a Câmara Municipal de Goiânia promulgou uma resolução, de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB), que instituiu o serviço voluntário na Ouvidoria da Mulher.
O atendimento a vítimas de violência de gênero também é prestado pela organização não-governamental L.A.R (Lugar de Afeto e Respeito), por uma clínica particular de psiquiatria e por estudantes de Direito, em estágio obrigatório, das Faculdades Sulamericana e Uniaraguaia.
“Com base na resolução, formalizamos um contrato em que a Câmara e o voluntário definem as regras para a prestação do serviço, sem nenhum ônus para o poder público. Todo o atendimento é gratuito e desenvolvido por profissionais compromissadas com os direitos das mulheres, em alguns casos com histórico familiar e pessoal marcado pela violência”, explica Aava, que é ouvidora da mulher na Câmara.
Esse serviço integrado começou em março de 2021, quando a Ouvidoria passou por um processo de reestruturação. Desde então, foram realizados 31 atendimentos, que incluem acolhimento e encaminhamento das vítimas de violência a órgãos e instituições voltados aos direitos das mulheres. Esse trabalho inicial é desenvolvido pela psicóloga Lara Faria e pela coordenadora da Ouvidoria, Maria Clara Dunck.
Em cada caso, elas avaliam a necessidade de atendimento jurídico, acompanhamento psicológico ou encaminhamento às Polícias Civil ou Militar ou à Guarda Civil Metropolitana. Quando se encontram em situações de maior vulnerabilidade, as mulheres são direcionadas a serviços públicos para organizar documentos e conseguir proteção social, como o acesso a doações e programas de renda mínima.
O apoio da Ouvidoria pode ser acionado pelo WhatsApp (62) 98222-2434, pelo instagram @ouvidoriadamulher e pelo e-mail ouvidoriadamulhercamara@gmail.com.