1,5 mil servidores da AGU terão desempenho avaliado até o dia 27 de junho

Chegou a hora das avaliações de desempenho na Advocacia-Geral da União (AGU). Desta segunda-feira (13) ao dia 27 de junho, cerca de 1,5 mil servidores do órgão serão avaliados para a definição das gratificações de desempenho de Atividades de Cargos Específicos (GDace) e de Atividades de Apoio Administrativo (GDAA). No entanto, mais do que a definição dos valores que serão recebidos pelos colaboradores, a avaliação é um importante incentivo para o desenvolvimento de suas habilidades.

“É a ideia de que podemos sempre estar melhorando e, às vezes, a opinião de fora, o feedback possibilitado por esta avaliação, é o que ajuda o servidor a melhorar algum aspecto do seu trabalho, incorporar novos procedimentos”, explica o secretário-geral de Administração da AGU, Renato Dantas, em entrevista.

Como em anos anteriores, chefes, colegas e até os próprios colaboradores contribuirão para as avaliações individuais, que levarão em conta aspectos como relacionamentos e capacidade de trabalho em grupo, qualidade do trabalho e responsabilidade individual, proatividade, cumprimento de horário e prazos, e até a capacidade de economizar recursos. Tudo isso para que os servidores possam perceber no que estão indo bem e no que ainda podem melhorar.

As gratificações
Existem, no entanto, diferenças entre as avaliações do GDace e do GDAA. O primeiro se aplica apenas aos engenheiros, arquitetos, economistas, estatísticos e geólogos, que optaram pela estrutura especial de remuneração. A avaliação do GDace é feita pela chefia imediata, pelos colegas e até pelo próprio servidor. Já o GDAA abrange todas as outras carreiras do quadro de pessoal da AGU e tem uma avaliação mais simples, feita apenas pela chefia imediata.

As notas das avaliações vão de 0 a 10 e o resultado tem impacto sobre 20% do valor das gratificações pagas mensalmente aos servidores da AGU. Os outros 80% são definidos a partir da avaliação institucional do órgão, que leva em conta as metas coletivas estabelecidas anualmente pela própria instituição. Notas individuais acima de seis garantem o valor máximo de gratificação relativa aos 20% de cada colaborador.

Mas a Diretoria de Gestão de Pessoas garante que a ideia da avaliação de desempenho não é prejudicar financeiramente os colaboradores da instituição, e sim fornecer aos servidores uma oportunidade de desenvolvimento e aprimoramento.

Recurso
De toda forma, se o servidor discordar da sua avalição, ele pode questionar formalmente seu chefe e até mesmo recorrer à Comissão de Avaliação, formada por servidores eleitos. A comissão permite que o colaborador insatisfeito apresente seus argumentos, que serão avaliados da mesma forma que os da chefia para que se possa chegar a uma nota final adequada. Fonte: AGU