TRF-1 nega recurso e mantém condenação de Carlinhos Cachoeira

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Por unanimidade, o Tribunal Regional Federal a 1ª Região (TRF1) manteve, nesta terça-feira (2) a condenação de Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros sete réus na Operação Monte Carlos. Com a decisão, o Ministério Público Federal (MPF) entende que pode pedir a execução das penas dos condenados.

Ontem, durante o julgamento, que levou mais de sete horas, foram rejeitadas as apelações dos réus, do MPF e de terceiros interessados que pediam o desbloqueio de bens determinados pela Justiça Federal. Os acusados alegaram nulidade das interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo.

Na decisão, porém, o TRF1 reduziu a pena imposta a Cachoeira, ao entender que ele não deveria ser sentenciado pelo crime de formação de quadrilha e ao corrigir erros materiais da sentença de primeiro grau. Com isso, a pena imposta passa a ser de 36 anos e 9 meses de reclusão.

A Operação

A Operação Monte Carlo foi montada pelo Departamento de Polícia Federal para desarticular uma organização que explorava máquinas caça-níqueis e jogos de azar em Goiás.

Entre as apreensões feitas, constam uma frota de vinte e dois veículos, uma grande quantia de dinheiro, além de armas e joias. Ainda, foram detidos dois policiais federais em um total de 28 prisões.

A denúncia do MPF contra a máfia dos caça-níqueis, desarticulada pela Operação Monte Carlo, foi apresentada à Justiça Federal em março de 2012.