Retrato Falado Virtual é lançado pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil

Por meio de plataforma virtual, o trabalho pode ser realizado a distância, basta a vítima estar conectada à interne
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O Instituto de Identificação da Polícia Civil de Goiás lançou, nessa quarta-feira (9), o Retrato Falado Virtual. O serviço passa a ser disponibilizado para delegacias do interior do Estado, que por vezes não possuem artista forense disponível, bem como opção para vítimas que preferem não se expor.

Por meio de plataforma virtual, o trabalho pode ser realizado a distância, basta a vítima estar conectada à internet por meio de um computador com câmera, smartphone ou tablet.

Em 2020, o Instituto de Identificação de Goiás passou a fazer, além do retrato facial, o retrato corporal, incluindo características físicas como estatura média, traje e marcas pelo corpo.

Como um quebra-cabeça, uma face e um corpo vão tomando forma e criando uma imagem que auxilia na busca do possível autor de um crime. O retrato falado, além da técnica, da arte e da habilidade com o software, exige atenção, cuidado e sensibilidade do especialista em identificação humana para extrair todos os detalhes do suspeito por meio do depoimento da vítima ou testemunha.

Acolhimento às vítimas

De acordo com a coordenadora da Divisão de Tecnologia, Pesquisa e Desenvolvimento, Bruna Daniella, papiloscopista policial, a disponibilização do Retrato Falado Virtual (RFV) garantirá um melhor acolhimento e atendimento das vítimas/testemunhas de quaisquer delitos, principalmente em locais onde não temos profissionais que realizam o Retrato Falado no interior do Estado.

Após o registro do fato na delegacia mais próxima, a vítima receberá toda a assistência para garantir a realização do RFV. Possibilitará também agilizar o processo de investigação, por meio da redução do rol de suspeitos existentes e direcionar as diligências policiais.

O trabalho realizado pelos datiloscopistas e papiloscopistas policias especialistas em identificação humana permitirá reduzir gastos públicos com deslocamento das vítimas, auxiliando não só a Polícia Civil, mas também toda a sociedade no combate ao crime, explica a coordenadora. Fonte: Com informações do Instituto de Identificação da Polícia Civil de Goiás