Recebida denúncia contra motorista flagrada com garrafas de cerveja após acidente que matou árbitro

Elaine Chagas, de 45 anos, presa por atropelar e matar o árbitro Edivaldo Marinho em Senador Canedo, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Publicidade

Denúncia por homicídio oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) contra professora que, ao dirigir embriagada, atropelou um homem, em Senador Canedo, foi recebida pela Justiça. Elaine Chagas Cardoso foi denunciada pelo homicídio de Edivaldo Marinho dos Santos, ocorrido no último dia 9, por volta do meio-dia e meia, na Rodovia GO-537, Jardim das Oliveiras.

Na denúncia, o promotor Bruno Barra Gomes cita que a acusada, atualmente presa no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, assumiu o risco de produzir o resultado morte, ao dirigir embriagada, na contramão e em alta velocidade. Apurou-se que a Elaine Chagas havia ingerido bebidas alcoólicas e, já em estado de embriaguez (constatado por bafômetro e relatório médico), assumiu a direção de um veículo e passou a transitar em alta velocidade na rodovia GO-537, no sentido Centro – Jardim das Oliveiras. Já a vítima transitava no sentido Jardim das Oliveiras – Centro, em uma moto, em direção ao trabalho.

Ao invadir a pista contrária em alta velocidade, a denunciada, segundo o promotor, colidiu frontalmente com a motocicleta da vítima, sem que esta tivesse a chance de frear ou desviar a motocicleta. Com a colisão, Edivaldo sofreu amputação traumática da perna esquerda e fratura do fêmur esquerdo, que geraram hemorragia externa e interna e um choque hemorrágico agudo, lesões que foram a causa de sua morte, ainda no local.

Logo depois, pessoas que se aproximaram dos veículos acidentados presenciaram a denunciada próxima ao seu veículo, na posse de uma garrafa de bebida alcoólica. Ela não socorreu nem buscou socorro para a vítima, permanecendo no local até a chegada da Polícia Militar, que efetuou sua prisão em flagrante.

À Justiça, a defesa da professora alegou que ela tem problemas psiquiátricos e faz o uso de remédios contínuos para o tratamento. Além disso, mostrou uma declaração que mostra que Elaine estava internada em uma clínica psiquiátrica mas conseguiu liberação para passar o fim de semana em casa e voltar domingo à noite.