Pós-graduações próprias, maior número de cursos e integração com o interior estão entre as metas da nova diretora da ESA-GO

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Antônia Chaveiro é advogada e professora universitária

Marília Costa e Silva

A creditação da Escola Superior da Advocacia de Goiás para oferta de pós-graduação sem a necessidade de parcerias com outras instituições de ensino, uma oferta ainda maior de cursos e a integração com o interior estão entre as metas da nova diretora-geral da ESA-GO, Antônia Chaveiro, que será empossada no cargo nesta quinta-feira (3). A solenidade será realizada às 18 horas, no auditório da instituição, no Setor Sul, em Goiânia.

Antônia Chaveiro, que tem 25 anos de experiência na advocacia, e vasta experiência no ensino superior, falou ao Rota Jurídica sobre os desafios de assumir o cargo no lugar de Rafael Lara Martins, atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás. Leia abaixo a entrevista:

Quais os desafios tem pela frente ao assumir o cargo?

O reconhecimento da advocacia goiana, quanto aos resultados positivos obtidos até hoje pela ESA, são inquestionáveis. E não são fruto do acaso, fazem parte de um minucioso planejamento realizado desde o início da gestão do ex- presidente Lucio Flávio, o qual participei desde o início é que até 2021 foi brilhantemente conduzido pelo presidente Rafael Lara.

Agora caberá a mim dar continuidade a esse planejamento. Entre as próximas etapas estão: a acreditação da ESA para oferta de pós-graduação sem a necessidade de parceria com outras instituições acreditadas; proporcionar maior integração com o interior do estado, ampliar o leque de cursos, objetivando atender as necessidades práticas da advocacia goiana. Tornar a ESA em três anos uma das mais avaliadas instituições de ensino da América Latina, na área jurídica, entre outros.

E assumir a diretoria da ESA-GO, muito além de muita além da grande responsabilidade, é um grande presente. Pois além de advogada, sou professora do curso de Direito desde 1996. E sei que poderei contribuir com o aprimoramento da advocacia goiana para o futuro. Por isso me comprometo a continuar com as missões de democratizar o conhecimento jurídico ao promover a qualificação dos nossos colegas em todo o Estado, de proporcionar a modernização dos instrumentos que facilitam nosso trabalho e ao mesmo tempo de oportunizar a diversidade e inclusão em nossa classe.

A pandemia fez com que quase todas as aulas na ESA fossem on-line. Esse cenário deve continuar nos próximos meses?

Esse é um modelo sem volta, a pandemia apenas antecipou um fato que já era uma tendência no ensino superior mundial. Esse modelo democratiza o acesso ao ensino, pois permite atender a advocacia goiana nos quatro cantos do estado. A crise sanitária proporcionou uma maior preocupação com o acesso à internet é o desenvolvimento de tecnologias comunicação e interação com o usuário, além de nos proporcionar um treinamento coletivo do uso dessas ferramentas.

A ESA está dentro desse contexto e chega em 2022 muito bem preparada para esse novo.

Para viabilizar uma formação cada vez mais aprimorada para os advogados, o que será oferecido aos profissionais do Estado?

Como dito anteriormente, uma de nossas metas principais é na acreditação da Instituição. Isso nos dará maior independência e amplitude na oferta de cursos.

Vamos passar a fazer um amplo e permanente uso de pesquisas junto a advocacia goiana, com o objetivo de atender os mais variados seguimentos da classe.

Esperamos com isso proporcionar uma maior integração com a prática e realidade de cada área. As parcerias com instituições de ensino renomadas continuarão e também pretendemos buscar parcerias internacionais.

Quais as propostas para sua administração?

Além da creditação para oferta de pós-graduação, a realização de parcerias internacionais com instituições de ensino; formação de multiplicadores de ensino, para atender todas as regiões do estado presencialmente; tornar a ESA uma das melhores da América Latina no ensino jurídico; oferecer cursos cada vez mais alinhados com realidades de cada região do Estado e ramo da advocacia; entre tantos outros.

Como a senhora pretende atingir essas metas?

Minha vasta experiência com ensino superior, somada a minha experiência de mais de 25 anos na advocacia , acompanhada pela equipe técnica extremamente capacitada que tenho a honra de contar, como meus vice- presidentes, Rodrigo Lustosa, Carlos André Pereira Nunes, Dyelber Araújo, Diego Amaral, além de nossas diretoras, Mariane Stival, Margareth Freitas, Ana Elisa Deboni e nosso diretor Marcelo Pacheco. Estamos convictos de que teremos êxito ao final dos três anos que temos para atingir os objetivos por nós propostos. Esse é um compromisso que assumo com a advocacia goiana.