A Diretoria do Foro e Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação (CPEFAMAS) afirmam, em nota divulgada no site da Justiça Federal, que a pesquisa objeto de reportagem no domingo (30), no Rota Jurídica, teve como foco verificar como o assunto é percebido pelo público interno da Seção Judiciária de Goiás, assim como colher sugestões sobre as vindouras frentes de atuação da CPEFAMAS. Confira aqui a íntegra do levantamento.
A pesquisa foi aplicada no período de 5 de abril a 8 de maio de 2024, com a participação dos núcleos de Bem-Estar Social (NUBES), de Gestão de Pessoas (NUCGP) e de Tecnologia da Informação (NUTEC) e da Seção de Comunicação Social (SECOS). Ao todo 432 questionários foram respondidos de forma anônima, por meio de formulário eletrônico e em papel.
Conforme a nota, a pesquisa foi realizada preservando o anonimato dos participantes e não houve em momento algum imputação de fatos a pessoas específicas, “sendo certo que a maioria dos que aderiram à pesquisa (62%) foram categóricos ao afirmar que nunca foram vítimas ou mesmo presenciaram atos que poderiam configurar assédio ou discriminação no âmbito da Seção Judiciária de Goiás (SJGO), em especial dos juízes federais”.
Dados da pesquisa
Mas mesmo a maioria tendo afirmado que não sofreu assédio nem discriminação, a Figura 7.0 do relatório da pesquisa indica que 101 pessoas que participaram do levantamento apontaram já ter sofrido assédio/constrangimento/discriminação no local de trabalho: 55 participantes relataram terem sido vítimas de assédio moral, 31 vítimas de constrangimento, 8 vítimas de assédio sexual e 7 vítimas de discriminação.
Já na Figura 10 do relatório, foi questionado sobre quem praticou o ato de
assédio/discriminação/constrangimento: 73 participantes da pesquisa relataram que o ato foi praticado por ocupantes de cargo/função de chefia, 56 disseram ter sido por servidor e
43 afirmaram ter sido por juízes. Nesta questão, segundo o levantamento, não foi possível demonstrar as análises em percentuais pois foi dada a possibilidade de cada respondente registrar mais de uma opção.
Confira a íntegra da nota divulgada
Sobre o relatório da pesquisa realizada pela Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação (CPEFAMAS), no âmbito da Seção Judiciária do Estado de Goiás, a Diretoria do Foro e a Presidência CPEFAMAS vêm esclarecer que a pesquisa realizada teve como foco verificar como o assunto é percebido pelo público interno da Justiça Federal em Goiás, assim como colher sugestões sobre as vindouras frentes de atuação da CPEFAMAS.
A pesquisa foi realizada preservando o anonimato dos participantes, e não houve em momento algum imputação de fatos a pessoas específicas, sendo certo que a maioria dos que aderiram à pesquisa foram categóricos ao afirmar que nunca foram vítimas ou mesmo presenciaram atos que poderiam configurar assédio ou discriminação no âmbito da SJGO, em especial dos juízes federais da Seção Judiciária de Goiás.
A CPEFAMAS tem como objetivo principal adotar políticas voltadas à divulgação do tema e à prevenção do assédio moral, assédio sexual, e discriminação, visando criar um ambiente de trabalho harmônico e saudável para todos. Estamos à disposição para quaisquer interessados que queiram informações sobre o trabalho desenvolvido pela Justiça Federal em Goiás em tornar o ambiente de trabalho o mais agradável possível, de respeito e empatia entre todos os seus integrantes.
Diretoria do Foro da Seção Judiciária de Goiás
Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação (CPEFAMAS)