Itamar de Lima toma posse no cargo de desembargador do TJGO

O advogado Itamar de Lima, de 55 anos, toma posse às 15 horas desta quarta-feira (30), no cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Ele ocupará vaga reservada ao quinto constitucional da advocacia deixada com a aposentadoria do desembargador Floriano Gomes. “Estou vivendo o momento mais importante de minha vida profissional”, afirma Itamar de Lima, que se mostra muito emocionado com sua escolha para o cargo.

Em entrevista ao portal Rota Jurídica, Itamar assegura que a nomeação representa muita responsabilidade. “Sou movido pelo ideal de servir a justiça do meu Estado, em nome da advocacia goiana, ciente que é uma missão reservada aos que sonham com um futuro melhor para a advocacia e para a justiça, sempre em prol da sociedade”, garante.

A escolha de Itamar se deu em uma lista de três nomes encaminhada recentemente pelo Tribunal de Justiça de Goiás ao governador do Estado, Marconi Perillo. Integravam a lista Guilherme Gutemberg e Luiz Inácio Medeiros. “Ser o escolhido me transfere mais responsabilidade e respeito com as demandas e expectativas da advocacia junto ao Poder Judiciário. Esse privilégio me enche de muito orgulho, mas fundamentalmente, me submete a grande responsabilidade perante toda a advocacia do meu Estado!”, diz.

Muito articulado, Itamar assegura que jamais vai decepcionar a classe. “Exercerei o cargo com muita retidão, equilíbrio, competência, prudência e sabedoria, pois tudo isso redunda na independência e imparcialidade do magistrado que na realidade, tais qualidades são ínsitas à índole do ocupante do cargo e ao controle social sobre o exercício dessa nobre função”, afirma, ascrescentando que “entendo que o Poder Judiciário não pode se limitar a uma mera atividade opinativa dos membros daquela Corte de Justiça, temos que participar e patrocinar melhorias fundamentais naquela instituição jurídica, tendo a Casa do Advogado, depositária das reivindicações de quem vivencia a realidade cotidiana da justiça”.

Para Itamar, a mescla de juízes de carreira e de membros da Advocacia é que fornece um ar democrático à composição de nossos Tribunais e, inegavelmente, arejam as decisões proferidas, pelas múltiplas visões que se debruçam sobre os casos em julgamento. “Em nome da advocacia, defendo a reforma e desburocratização do Poder Judiciário, pois a rápida administração da justiça foi sempre preocupação da Ordem dos Advogados do Brasil que, já na I Conferência Nacional realizada no Rio de Janeiro em 1958, já abordava a questão da oralidade e da celeridade na aplicação da lei”, pondera.