Inaugurada reforma de juizados especiais no Setor Novo Mundo

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves, inaugurou nesta terça-feira (19) a reforma da unidade judiciária no Jardim Novo Mundo, em Goiânia. Foi investido cerca de R$ 1,3 milhão na obra, que levou seis meses para ser concluída. O local, que abriga o 6º Juizado Especial Cível e o 2º Juizado da Fazenda Pública da comarca, passou por modernização nas estruturas e na parte elétrica e ganhou novos equipamentos de climatização.

Durante solenidade de descerramento da placa de reabertura, o presidente discursou sobre “a necessidade de oferecer um melhor atendimento à sociedade, cumprindo as metas estabelecidas para o biênio 16-18”. O diretor do Foro de Goiânia, juiz Wilson da Silva Dias, frisou que a atual gestão do TJGO “preza, exatamente, pelo serviço de excelência, no aspecto jurisdicional e administrativo, englobando gestão de patrimônio”.

O prédio tem, aproximadamente, 500 metros quadrados e, nos próximos cinco meses, deve atingir acervo processual superior a 30 mil processos – grande parte em decorrência da distribuição à Fazenda Pública. O sistema dos juizados é digitalizado e, para proporcionar segurança e continuidade dos serviços, foram instalados nobreak e gerador. Segundo o diretor de obras do TJGO, Luiz Cláudio Dias, a aparelhagem possibilita que os serviços não sejam afetados com uma eventual queda de energia elétrica.

Na área do 6º Juizado Cível, o reposicionamento das alas possibilitou a criação de uma nova sala destinada à conciliação. “As melhorias vão colaborar para uma melhor fluidez dos serviços”, resumiu a juíza titular Edmée Aguiar de Farias Pereira.

Solenidade

Durante as obras, os dois juizados funcionaram no estádio Serra Dourada, oferecido pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop). O vice-governador José Éliton de Figuerêdo Júnior representou o Governo Estadual durante a solenidade e falou sobre o apoio oferecido pelo executivo nesse aspecto. “É importante a harmonia entre os Poderes para cumprir as demandas sociais”. A cessão do espaço também foi destacada por Wilson Dias. “A Agetop teve um apoio essencial com  para que a reforma fosse realizada e as atividades não fossem prejudicadas”.

A celeridade da reforma foi destacada no discurso do juiz Osvaldo Rezende Silva, titular do 2º Juizado da Fazenda Pública. “A nova estrutura vai propiciar um melhor atendimento ao jurisdicionado e melhores condições de trabalhos aos servidores”.
Obras

Localizado num dos maiores bairros de Goiânia, com cerca de 250 mil habitantes, o prédio, que é referência para a população, ganhou nova pintura, teve o telhado substituído, o sistema de segurança incrementado, assim como a acessibilidade, com a construção de rampas, ampliação dos espaços das portas e banheiros adaptados, inclusive com botão de emergência.

A cobertura do prédio recebeu telhas isotérmicas de alto rendimento, uma vez que têm em sua composição EPS (isopor), o que deixa a temperatura interna mais amena. Na parte de iluminação, foram instaladas lâmpadas que possuem um desempenho 60% mais eficiente do que as comuns e economizam 30% de energia.
Antes com cinco salas gerais, com os espaços separados por móveis e divisórias, agora os juizados contam com oito salas para juízes, assistentes, servidores, advogados e promotores, além de copas. O prédio tem, ainda, em cada um dos dois andares, banheiros masculinos e femininos para o público que frequenta o local e dois outros para uso exclusivo de servidores.

Na parte externa, foram ampliadas de 12 para 20 as vagas da garagem, que também foi coberta, sem, contudo, diminuir a área de permeabilidade do solo. O projeto contemplou ainda a preservação de árvores nativas e muros de arrimo para a estabilização do terreno. A área permeável também foi ampliada e, nesse local, novas espécies de baixo consumo hídrico foram introduzidas.

Quanto à segurança, a edificação recebeu circuito fechado de câmeras com armazenamento das imagens geradas pelo período de 30 dias, além de sistema de alarme monitorado e cerca elétrica. Fonte: TJGO