Filho de advogado é preso suspeito de envolvimento em homicídio do próprio pai em Jussara

O corpo do ex-presidente da Subseção da OAB de Jussara, Adeon Paula de Oliveira, foi encontrado na sua fazenda
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Um dos filhos do advogado Adeon Paula de Oliveira, de 75 anos, foi preso sob suspeita de envolvimento na morte do pai, no último dia 23 fevereiro. O corpo do ex-presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Jussara foi encontrado na fazenda da família, localizada no município, situado no nordeste de Goiás. O suspeito, que também exerce a advocacia, foi detido na última sexta-feira (14), por força de mandado de prisão temporária.

De acordo com o delegado Ricardo Ramos, responsável pelas investigações, a principal linha de apuração aponta para o filho como possível autor do crime. “O mandado foi expedido com base na suspeita de autoria do homicídio. A vítima foi atingida por disparo de arma de fogo, o que configura o principal elemento de conexão com o investigado”, explicou o delegado.

A Polícia Civil informou que o inquérito está em fase final e deverá ser concluído nos próximos dias. Com o encerramento da investigação, a autoridade policial pretende apresentar um panorama mais preciso sobre os elementos reunidos ao longo da apuração. Até o momento, o possível motivo do crime não foi divulgado.

O Rota Jurídica não conseguiu localizar a defesa do suspeito para que se posicionasse até a publicação desta reportagem. O espaço continua aberto para manifestação.

Perplexidade

Por meio de nota oficial, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) manifestou perplexidade diante da prisão temporária do advogado apontado como suspeito de assassinar o próprio pai. A entidade informou que, desde o registro do crime, tem cobrado providências da Secretaria de Segurança Pública do Estado e acompanhado de perto os desdobramentos das investigações conduzidas pela Polícia Civil.

“A OAB-GO continuará acompanhando atentamente o andamento do caso, sempre pautada pelo respeito ao contraditório e à ampla defesa. A Ordem seguirá exigindo celeridade e rigor na apuração dos fatos, para que nenhuma infração penal permaneça sem a devida responsabilização”, destacou a entidade em nota.