O conselheiro seccional licenciado da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) Fabrício Rocha Abrão entregou à CPI das Universidades da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), nesta quinta-feira (22), novos documentos que, segundo ele, detalhariam e comprovariam irregularidades em cursos de pós-graduação oferecidos pela Escola Superior de Advocacia (ESA). O documento foi recebido pelo presidente da CPI, o deputado Talles Barreto, e por membros da secretaria da comissão. O diretor da ESA- GO, Rafael Lara Martins, porém, assegura que não existe nenhum tipo de irregularidade nos cursos oferecidos pela escola.
“Viemos à Assembleia trazer novos documentos importantes para a CPI, além de solicitar informações e cobrar providências para a nossa classe”, afirmou o conselheiro. De acordo com ele, a escola estaria disponibilizando cursos de pós-graduação de instituições que estão em situação irregular no Ministério da Educação (MEC), como os oferecidos pela Dalmass – Escola de Líderes e Universidade Fumec, que não seria credenciada pelo MEC para a oferta de pós-graduação em Goiás.
Politização
O diretor da ESA-GO, o advogado Rafael Lara Martins, afirma que o conselheiro licenciado desde agosto/2018 está evidentemente buscando politizar o assunto em razão das eleições da entidade. “Não há qualquer irregularidade nas pós-graduações que ocorrem na ESA Goiás, conforme exaustivamente já esclarecido. Mas, caso a CPI entenda que algum esclarecimento tenha que ser feito, a OAB e a ESA estarão sempre à disposição para colaborar com o que for necessário, como já feito em outra oportunidade em que foi convidada”, afirma, acrescentando que “lamento que a diminuída intenção política passe por cima do respeito à entidade, fazendo acusações levianas e levando à imprensa para lhe difamar”.