Carlos França cria projeto para o TJGO levar justiça e cidadania ao território Kalunga

Publicidade

O Tribunal de Justiça de Goiás acaba de criar um projeto para levar justiça e cidadania ao território Kalunga. Constam da iniciativa, idealizada pelo presidente do TJGO, desembargador Carlos França, o levantamento de ações para andamento e julgamento, com realização de audiências públicas e instalação de Pontos de Inclusão Digital (PID) no âmbito do Poder Judiciário estadual, em diferentes localizações da região, buscando facilitar o acesso à internet.

Também integram o projeto, que deve nomeado na próxima sexta-feira (26), o aproveitamento de jovens da comunidade Kalunga em atividades que serão desenvolvidas pelo Poder Judiciário, mediante remuneração.

Deverão ser disponibilizados diversos programas na área da infância e de proteção às mulheres, de apoio à estrutura de tecnologia para as escolas, incluindo internet e notebook, o fornecimento de documentação e atuação visando melhorar a assistência à saúde. Um médico deverá ser contratado, por meio do Centro de Saúde do TJGO, para o primeiro atendimento da população local.

Também serão fornecidos veículos com motoristas que conhecem a região para o transporte de crianças para a escola e também para facilitar o deslocamento da população em geral.

Deverá ainda ser contratado médico, por meio do Centro de Saúde do TJGO, para o primeiro atendimento da população local.

Construção coletiva

Para o juiz responsável pela comarca de Cavalcante, Leonardo de Souza Santos, a iniciativa do Tribunal de Justiça de Goiás cumpre sua vocação democrática e busca garantir, na prática, por meio de uma construção coletiva, a realização da promessa constitucional de cidadania aos povos quilombolas. O projeto vai encurtar distâncias para o acesso à saúde, educação, transporte, emprego e inclusão digital”, afirmou.

Além dos limites do Judiciário

“O projeto expande as fronteiras do Poder Judiciário estadual e atua no âmbito da pacificação social, fomentando a atividade econômica e promovendo a saúde para os moradores da região”, destaca o diretor da Ejug, desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas, que ressalta a importância de incluir no projeto ações de melhorias do acesso à internet, viabilizando a comunicação para os povos Kalunga.