Nesta terça–feira (03/03), os servidores do Ministério Público da União (MPU) promovem caravana a Brasília para o Ato Público Nacional que será realizado, às 13 horas, em frente à Procuradoria Geral da República. De lá, os manifestantes seguirão em marcha até o Congresso Nacional onde está previsto a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). Há nove anos sem recomposição salarial, os servidores do MPU estão em greve pela inclusão de dotação orçamentária para que os salários da categoria sejam corrigidos ainda em 2015. Atualmente, um servidor analista em final de carreira recebe o equivalente a 43,61% do valor do vencimento inicial de um membro do MPU. Ao todo, são 140 unidades paralisadas no País e, no estado, aderiram à greve as unidades do MPU localizadas em Goiânia, Rio Verde, Anápolis e Luziânia.
Desde o dia 20/02, o movimento grevista em Goiás intensifica a interlocução com as cúpulas do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Trabalho (MPT) – órgãos que compõem o MPU no estado; bem como com a bancada goiana no Congresso Nacional. O comando regional de greve reuniu-se nos últimos dias com os deputados federais Daniel Vilela (PMDB-GO) e Rubens Otoni (PT-GO); além do presidente regional do SDD, Armando Vergílio.
Saúde mental e ambiente de trabalho
Ontem (02/03), a assembleia geral realizada no início da tarde contou com palestra sobre “Saúde Mental e Ambiente de Trabalho”, proferida pela servidora do MPT/GO, Laís Penido. A inclusão do evento como atividade do movimento paredista teve por objetivo ampliar a conscientização sobre a importância da luta pela valorização da categoria.
Solidariedade
Na sexta-feira (27/02) pela manhã, o comando regional de greve organizou doação de sangue coletiva ao Hospital Araújo Jorge, referência no tratamento de câncer. Na ocasião, também foram doados doces para a ala pediátrica da unidade de saúde. A ação tem por objetivo mobilizar a categoria em prol da valorização do ser humano e da vida. O entendimento é de que a dinâmica participativa mobiliza a reflexão e a luta coletiva para a construção de uma nova realidade com melhor remuneração e relações mais saudáveis no ambiente de trabalho.
