Dia da Adoção: ser pai e mãe depende do amor, e não da forma como esse filho chegou

*Alves de Assis

No último domingo (19), foi realizado o quinto encontro em comemoração ao Dia da Adoção, celebrado anualmente no dia 25 de maio. Nós, do Conviver Geaago (Grupo de Estudo e Apoio a Adoção e Convivência Familiar de Goiânia) promovemos esse evento para incentivar e conscientizar as pessoas sobre a adoção, especialmente, de crianças maiores e adolescentes.

São cerca de 150 grupos de apoio à adoção espalhados pelo Brasil, a maior rede da sociedade civil organizada que trabalha pela defesa de direitos da criança e do adolescente. Os grupos fazem parte da Angaad (Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção) – uma associação civil, filantrópica, cultural e de defesa dos direitos de crianças e adolescentes, sem fins lucrativos.

Trabalhamos pela garantia do direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes institucionalizados. Nosso desejo é que eles encontrem famílias que as acolham como um filho, com dignidade.

Nossa equipe é formada por voluntários de diversas áreas, incluindo psicólogos que trabalham com as crianças institucionalizadas, com as famílias pretendentes e acompanha as famílias adotivas, orientando e auxiliando para garantir adoções legais, seguras e que durem para Sempre.

São realizados encontros mensais com pretendentes à adoção e famílias adotivas para conversas, debates e reflexões sobre o tema. Momento ímpar de troca de experiências que fortalece e ampara essas famílias.

No domingo passados, comemoramos com um grande piquinique no zoológico, com muita
diversão, interação, atividades lúdicas e educacionais. Nosso intuito é aproximar a sociedade da realidade dessas crianças e adolescentes e quebrar mitos sobre adoção, é também apoiar, orientar e cuidar da parte emocional de todos os atores envolvidos nesse processo, complementando a parte jurídica. Ser pai e mãe depende do amor, e não da forma como esse filho chegou, e esse amor é uma construção diária que é fortalecida com muito respeito e compreensão.

*Rosiléia Alves de Assis Castro é psicóloga  e especialista em terapia