Formar o pensamento crítico. Esta é a finalidade do Empório Cultural, nova unidade do Instituto Carlos André, lançada no último domingo (9). O novo local tem por objetivo viabilizar a discussão de temas considerados fundamentais não só para redações de concursos públicos e vestibulares mas também para criação de uma cultura de formação humana.
Criador do espaço, que é pioneiro no Estado, o professor Carlos André Pereira Nunes afirma a ideia de criar o Empório Cultural surgiu após verificar que os alunos que frequentam o Instituto Carlos André, voltado para o ensino da língua portuguesa, ainda tinham dificuldades em áreas como geopolítica, sociologia, antropologia e filosofia. “Queremos viabilizar discussões nessas áreas, pois acreditamos que, assim, ajudaremos a formar uma sociedade mais crítica”, frisa Carlos André, que também é advogado especialista em Educação.
No Empório Cultural, além de matérias humanistas, também serão debatidos temas jurídicos de interesse dos profissionais da área. Para o próximo mês de maio, por exemplo, está agendada a palestra Limites da Liberdade de Expressão no Âmbito do Direito Constitucional Brasileiro. O tema será debatido pelo juiz Juliano Taveira.
O primeiro tema apresentado no Empório Cultural foi “Pós-verdade: A Mentira da Sociedade Contemporânea?”. Além de Carlos André, debateram o assunto o advogado Rodrigo Lustosa; o doutor em Relações Internacionais Rogério Lustosa; e o Phd em Relações Internacionais Nidi Bueno.
Para participar dos debates, será necessária a inscrição prévia dos interessados. Para garantirmos a presença, será exigida apenas o pagamento de um valor módico de R$ 5. O Empório Cultural fica na rua T-3, Galeria Via Brava, setor Bueno. Ao lado do Goiânia Shopping.
Cursos on-line
Além do Empório Cultural, Carlos André está disponibilizando cursos on-line para os profissionais do Direito. “Direito é a profissão da palavra, e o seu operador precisa saber usá-la com conhecimento, tática e habilidade. E, naturalmente, quem domina essa ferramenta irá se sair melhor profissionalmente”, diz. Para facilitar esse aprendizado, Carlos André e os colegas Eduardo Sabbag e Rodrigo Bezerra prepararam 12 aulas novas para o curso de português jurídico on-line, disponibilizado no site Cers (www.cers.com.br). O curso é voltado para advogados, estudantes, magistrados e membros do Ministério Público.
Para Carlos André, que é advogado especialista em Educação, o português é a base do Direito. Ele ressalta que o curso de português jurídico ajuda a melhorar a harmonia das peças processuais e a linguagem usada pelos advogados nas sustentações orais feitas nos tribunais, principalmente os superiores, onde os ministros prestam muita atenção na linguagem usada pelos advogados.
Cursos nos escritórios
Carlos André também conta com um programa de assessoria em língua portuguesa, que foi desenvolvido para levar aos advogados conhecimento e técnicas em redação. O objetivo é capacitar esses profissionais em relação à produção de peças jurídicas e também no processo de comunicação tanto com o próprio cliente quanto com os juízes, promotores e colegas de profissão.
As aulas, segundo Carlos André Nunes, acontecem dentro dos escritórios de advocacia para garantir o caráter corporativo do programa. “É uma iniciativa bastante prática cujos beneficiados são todos aqueles ligados ao mundo jurídico e principalmente o cidadão que recorre à justiça por meio de um advogado”, explica o especialista.
