Condenado a 17 anos de reclusão acusado de matar a sogra

Em julgamento realizado nesta terça-feira (10/3), o 1º Tribunal do Júri de Goiânia condenou Gildeon Batista de Souza a 17 anos de reclusão pela morte de sua sogra, Graciete de Oliveira. A pena deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães. O crime foi cometido em 12 de janeiro de 2009, no Parque Amazônia, na capital. O acusado não compareceu ao julgamento, mas foi intimado via edital, o que possibilitou a realização do júri.

O júri de Gildeon marcou a abertura da programação de julgamentos de casos de violência doméstica, preparada pelo Tribunal de Justiça de Goiás em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O mutirão do júris e audiências será realizado em Goiânia e em comarcas do interior do Estado.

No júri, a acusação contra o réu foi sustentada pelo promotor de Justiça Aguinaldo Lino Bezerra Tocantins. Os jurados acolheram a qualificadora de emprego de meio cruel sustentada pelo integrante do Ministério Público, já que a vítima foi morta por asfixia mecânica e estrangulamento, tendo sofrido também traumatismo craniano em virtude de pancadas na cabeça. A sentença condenatória foi lida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, que destacou ainda a pena recebida pelo denunciado pelo crime de furto – ele levou o celular da vítima. Embora ausente da sessão, Gildeon foi representado pelo advogado Rogério Rodrigues de Paula.

No julgamento, o promotor observou que o acusado atacou a vítima porque acreditava que ela teria interferido em sua separação, incentivando a filha a deixá-lo. Aguinaldo Tocantins reforçou ainda a crueldade na forma com que Graciete foi morta. Fonte: MP-GO