
Com uma votação expressiva, mais de 86% dos votos, o juiz do trabalho Platon Neto foi eleito para a cadeira de número 60 da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, tornando-se o primeiro representante da instituição com atuação em Goiás. A votação foi apurada na última sexta-feira, 28/7, em escrutínio eletrônico e secreto.
O magistrado se disse muito grato pela confiança a si depositada pelos acadêmicos. “Que este novo capítulo seja uma oportunidade para defendermos os direitos que são fundamentais e para continuar trilhando um caminho de humanidade, empatia e compaixão”, declarou ele, desejando, ainda, que a instituição possa seguir “iluminando as sombras da desigualdade e impulsionando a justiça social”.
Para o juiz, é possível “transformar o mundo do trabalho em um espaço de oportunidades e dignidade para todos”. “Que sigamos unidos na construção de uma sociedade onde o Direito do Trabalho seja um escudo protetor, um instrumento de mudança e um símbolo de esperança para todos e todas”, concluiu Platon Neto.
Academia Brasileira de Direito do Trabalho
Fundada em 1979, a Academia possui 100 membros efetivos de diversos Estados brasileiros. A Cadeira nº 01 é ocupada em definitivo pelo Acadêmico Arnaldo Lopes Süssekind.
Simbolicamente, atribui-se aos Acadêmicos a condição de “imortais”, tendo em vista, segundo a instituição, a sagrada missão que lhes cabe de garantir a perenidade das instituições jurídico-trabalhistas. Entre os acadêmicos imortais estão ministros do Judiciário, como a ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Pedduzzi, e Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Confira a lista completa de acadêmicos no site da instituição.